Com marca própria, Ceará e Fortaleza faturaram juntos R$ 21 milhões com venda de camisas em 2020
   30 de março de 2021   │     15:00  │  0

A criação de marca própria é importante para um clube. Além de criar uma identificação maior com o torcedor, as equipes conseguem ter lucros sem vestir uma marca internacional. No futebol brasileiro, o primeiro time que criou sua marca própria foi o Paysandu em 2016.

A ideia teve resultado positivo e chegou até o futebol cearense. Ceará e Fortaleza possuem suas próprias marcas e estão entre os principais nomes na comercialização de uniformes. Na pandemia de Covid-19, em 2020, a arrecadação de Ceará e Fortaleza, juntos, com a venda de camisas foi de R$ 21 milhões.

Ceará: R$ 12 milhões / 126 mil camisas vendidas
Fortaleza: R$ 9 milhões / 130 mil camisas vendidas

Camisa Tradição 2020 do Fortaleza — Foto: Gustavo Simão/Fortaleza EC

Camisa Tradição 2020 do Fortaleza – (Foto: Gustavo Simão/Fortaleza EC)

O Fortaleza, por exemplo, já lançou 16 modelos de camisas com a marca Leão 1918, desde 2016. O Leão substituiu a Kappa, fornecedora italiana. O Bruno Bayma, gerente de projetos, aponta como é feita a escolha pelo modelo de uma camisa tricolor.

– Uma camisa nunca é feita sozinha, uma camisa sempre é compartilhada com várias pessoas, inclusive do clube. A gente pega a aprovação da direção do Fortaleza e escuta muitas pessoas, muitos torcedores – afirma Bruno.

Camisa Poder Alvinegro — Foto: Divulgação/Ceará

Camisa Poder Alvinegro – (Foto: Divulgação/Ceará)

Já o Ceará iniciou a Vozão em 2019 e tem sete modelos. Antes de ter a marca própria, usava o material da Topper, fornecedora argentina. João Costa, gerente de marketing alvinegro, comenta como é feito o processo para seleção das camisas.

– O setor de marketing acompanha todo esse processo do início ao fim e é submetido a uma banca avaliadora do clube que envolve conselheiro, diretoria executiva e outras posições do clube que avaliam o material e aprovam ou não o material – declara João.

Blog com ge.globo