Justiça determina perícia médica em Dedé em ação contra Cruzeiro; zagueiro afirma estar “quase 100%”
   20 de março de 2021   │     10:05  │  0

Dedé, zagueiro do Cruzeiro — Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Dedé, zagueiro do Cruzeiro — (Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)

Em despacho da 48ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, o juiz Fábio Gonzaga de Carvalho determinou a realização de perícia médica para comprovação da “incapacidade laboral” de Dedé na ação que o zagueiro move contra o Cruzeiro, pedindo a rescisão de contrato e cobrando mais de R$ 35 milhões. O prazo é de 20 dias para entrega do laudo à Justiça.

O juiz nomeou o médico Fernando Antônio Pereira da Silva para realizar o laudo no jogador. Uma audiência de instrução ainda foi designada.

Nesta semana, Dedé apresentou um documento, com declaração do médico que o operou, afirmando que o zagueiro pode voltar a jogar e ainda mostrou que não vem recebendo benefícios do INSS. Foi uma resposta aos argumentos do Cruzeiro, que conseguiu mandado de segurança para derrubar a liminar a favor de Dedé, que tinha conseguido a rescisão contratual.

No mesmo dia, Dedé fez uma transmissão em seu perfil no Instagram para os seguidores. Em uma das perguntas respondidas, ele disse estar quase pronto para voltar a atuar.

– São estágios que estou vivendo, passando. Estou quase 100%. Feliz demais pela minha recuperação. Pessoas que estão me ajudando, são maravilhosas. São super contentes, trabalhadoras. Pessoas que transmitem para mim energias boas, me fazem treinar muito.

Dedé leu muitos comentários durante a transmissão. Citou pedidos para acertar com Flamengo, voltar ao Vasco (clube que defendia antes de acertar com o Cruzeiro), fechar com a dupla Ceará-Fortaleza e até acertar com o rival do Cruzeiro, Atlético-MG.

O jogador agradeceu pelos comentários e prometeu voltar em uma nova transmissão.

– Primeira vez que não vejo um bobão falando merda. Um dia volto aí. Foi legal essa live aí. Ainda estou na fase do processo de recuperação. Não estou na questão de pronunciar de entrevista, pergunta. Legal demais quando não tem pessoas mal intencionadas.

Blog com ge.globo/AL