Há menos de dois meses no poder, a nova cúpula do Vasco avaliou que seria necessária uma remodelação estrutural profunda para garantir a sustentabilidade nos próximos anos. Com ou sem rebaixamento o clube teria cortes. Mas a perda de receita por conta da queda para a Série B pesou e fez todo processo mais agudo e urgente. O Vasco calcula que deixará de arrecadar cerca R$ 100 milhões em 2021 por estar na Segunda Divisão.
Apesar do desligamento de quase 200 funcionários, o Vasco trata o pacote de medidas anunciado nesta sexta-feira como inédito, necessário e o primeiro passo para se reerguer financeiramente. Há anos em situação crítica, o clube tinha uma estrutura de custos sem receitas apropriadas, o que tornava a situação financeira permanentemente insustentável. A ideia foi cortar a própria carne para colher frutos mais à frente.
Os funcionários demitidos nessa sexta receberão os salários pendentes de janeiro e fevereiro, além das verbas rescisórias. O clube separou recursos para as rescisões e também colocou à disposição uma empresa para ajudá-los a se realocarem no mercado de trabalho. Com isso, espera regularizar a situações de todos colaboradores desligados e evitar futuros processos na Justiça.
Blog com ge.globo