Dedé não está mais livre no mercado para acertar com outro clube-(Foto: Reprodução; Reprodução; AFP)
Após conseguir liminar para rescindir contrato com o Cruzeiro, o zagueiro Dedé sofreu uma derrota judicial nesta quinta-feira, 11 de março. O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), Paulo Maurício Ribeiro Pires, suspendeu a rescisão do jogador com a Raposa. O magistrado analisou um mandado de segurança impetrado pelo clube e acolheu o pedido. A informação foi divulgada inicialmente pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo LQ!. Assim, Dedé mantém o vínculo com o Cruzeiro, que se encerra no fim de 2021.
A tese da defesa do Cruzeiro foi que Dedé está se recuperando de lesão, tendo de provar que tem condições de voltar a atuar.
– Assevera o impetrante, em suma, que o reconhecimento da rescisão indireta depende de dilação probatória, notadamente porque o litisconsorte encontra-se em gozo de benefício previdenciário e com contrato de trabalho suspenso, em razão de incapacidade laborativa, de modo que a pretensão de rescisão contratual se mostra juridicamente impossível. Entende, pois, necessária a realização de “prova técnica médica” para que seja comprovado o real estado clínico do atleta e sua aptidão para o retorno a competições de alto nível, assim como a compatibilidade do pleito de extinção do contrato de trabalho – diz o texto da decisão.
Dedé havia conseguido uma decisão a seu favor e está livre para deixar o Cruzeiro em fevereiro, que o deixaria livre no mercado para acertar com outro clube.
A decisão do juiz Fábio Gonzaga de Carvalho, da 48ª Vara do Trabalho, teve como base a não apresentação da certidão negativa sobre a reclamação de Dedé, que cobra os atrasos no repasse do FGTS, o que permitiria a rescisão do contrato de trabalho. Mas o despacho do juiz foi revogado nesta quinta-feira,
Além de Dedé tentar rescindir seu contrato de forma indireta com Cruzeiro, ele ainda pede R$ 35 milhões do clube mineiro. A defesa do zagueiro afirma que manter o contrato de Dedé com o Cruzeiro seria permanecer como um “escravo do clube” mineiro, beneficiando o infrator, que teria, na versão da defesa, lesado do jogador ao não cumprir suas obrigações como empregador.
Blog com LANCE
