2021 será um ano cheio para a seleção brasileira, com jogos em datas-Fifa pelas Eliminatórias e na Copa América de 2020, que foi adiada para este ano — o Brasil estreia dia 13 de junho, em Medellín, contra a Venezuela.
O blog do jornalista Marcel Rizzo analisou as janelas de partidas e a notícia não é nada boa para os times brasileiros, pois, diferentemente da Europa e da Conmebol, a CBF não para seu calendário nas datas-Fifa e, portanto, há coincidência de jogos da seleção.
Os times com atletas convocados poderão perder jogadores em 16 rodadas do Brasileirão, isso se for levar em conta que o atleta atue no dia seguinte ao que defendeu o Brasil.
Caso contrário, por problemas de logística, aumentam mais três jogos na conta, com 19 partidas, ou seja, um turno do campeonato. Mas não é só no Brasileiro que os clubes vão sofrer desfalques não.
Na Copa do Brasil, em junho, quando o Brasil jogará excepcionalmente as Eliminatórias, clubes podem perder jogadores para os jogos de ida e volta das oitavas, e ainda ter um provável desfalque na ida da semifinal, já em setembro.
Menos importantes, mas ainda assim desfalques, os clubes ainda podem perder seus jogadores em duas ou três datas nos Estaduais, agora no início do ano.
Isso porque Tite convocará a seleção para jogos das Eliminatórias, para 22 a 30 de março, e, dessa forma, os times poderão perder atletas em duas ou três rodadas dos Estaduais, dependendo de o convocado atuar no dia seguinte ao de servir à seleção.
O meio do ano será o período mais crítico para os clubes brasileiros com atletas convocados. Um jogador pode desfalcar seu time de 31 de maio a 10 de julho, emendando dois confrontos de Eliminatórias, nas datas-Fifa de 31 de maio a 8 de junho, com a Copa América, que será de 11 de junho a 10 de julho.
Se o Brasil chegar até a decisão, os atletas poderão ficar até 41 dias à serviço da seleção. Isso promete ser uma polêmica neste ano! E você, prefere ver seu jogador defendendo seu clube ou a seleção?
Blog com OneFootball
