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Roberto Fernandes falou sobre as mexidas no time — (Foto: Ascom/CRB)
Domingo, o CRB empatava sem gols com o Botafogo-SP no primeiro tempo. Chegava mais que o adversário, mas ainda faltava o pé para balançar a rede. No intervalo, o técnico Roberto Fernandes fez uma troca mais ousada.
Tirou o zagueiro Ewerton Páscoa, improvisado de volante, e apostou no atacante Robinho. Passou a ter em campo cinco jogadores mais agudos. Além de Robinho, tinha Diego Torres, Luidy, Pablo Dyego e Lucão.
O time não apresentou um jogo de maior qualidade, mas fez o gol. Aos 11 minutos, Robinho errou uma finalização na área e Pablo marcou de cabeça. Fernandes disse que a mudança deu samba. Citou até a música Identidade, de Jorge Aragão.
– Eu gosto de samba, um samba bem tocado eu gosto! E tem um samba que diz assim: “Quem cede a vez não quer vitória”. Sete jogos sem vencer, eu vou esperar a hora certa pra partir pra tentar decidir o jogo? Pra esperar faltar 15 minutos, 30 do segundo tempo? Não, então no intervalo eu resolvi: nós passamos pra um 4-2-4, sem a bola, duas linhas de quatro e uma linha de dois na frente. Partimos já no segundo tempo pro tudo ou nada.
Fernandes aumentou o poder de marcação depois de abrir o placar. Até elogiou o volante Adsson, que vem ganhando espaço no elenco profissional.
– No momento que a gente fez o gol, pra dar mais liberdade ao Torres, coloquei o garoto ali, o Adsson, que enfim, entrou numa fogueira, mas deu conta. Um menino que tem potencial, mais um prata da casa e eu tenho certeza que tem um futuro brilhante pela frente.
Blog com ge.globo/AL
