Maior vencedor da Fórmula 1, Hamilton cogitou jogar futebol
   28 de outubro de 2020   │     21:00  │  0

O piloto britânico Lwis Hamilton, da Mercedes, faz uma selfie para comemorara a pole position do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1O piloto britânico Lwis Hamilton, da Mercedes, também desejou jogar futebol profissionalmente – (Foto: PIERRE-PHILIPPE MARCOU/AFP)

Lewis Hamilton se tornou o maior vencedor da história da Fórmula 1. A caminho de igualar Michael Schumacher como maior campeão da história (sete títulos), ele já superou o alemão em número de vitórias (92 a 91) ao subir no lugar mais alto do pódio do GP de Portugal.

Quem vê os números impressionantes do inglês na categoria mais famosa do automobilismo mundial dificilmente acreditaria que ele pensou em seguir carreira em outro esporte. Sim, torcedores. Conforme o próprio Hamilton, ele poderia ter tentado se aventurar nos gramados do nosso bom e velho futebol.

“Eu penso que teria sido um jogador de futebol se não tivesse me tornado um piloto”, declarou o piloto, em entrevista ao jornal inglês The Telegraph em 2007, ano que já estreou na Fórmula 1 com o vice-campeonato mundial pela McLaren – a um ponto do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari.

Nascido e crescido na cidade de Stevenage, Hamilton foi além e revelou nesta entrevista que atuou nos tempos de escola ao lado de um tal de Ashley Young – esse sim seguiu carreira no futebol, vestiu a camisa da seleção inglesa e hoje está na Inter de Milão após quase dez anos defendendo o Manchester United.

“Eu tinha mais velocidade do que Ashley Young naquele tempo, mas ele era mais habilidoso. Eu era um meio-campista e poderia ir para uma dividida tão forte que arriscava quebrar minha perna. Eu sou muito competitivo em tudo. Honestamente, não sei de onde vem isso”, comentou o hoje piloto da Mercedes.

Apesar de seguir carreira nas pistas, Hamilton chegou a mostrar um pouco de sua habilidade com a bola em 2016, em um desafio lançado pelos freestylers Billy Wingrove e Jeremy Linch.

O maior vencedor da história da Fórmula 1 é torcedor do Arsenal. Maldosos dirão que ele tem conseguido mais vitórias recentemente do que o seu time do coração.

Em novembro de 2018, o inglês fez questão de homenagear o francês Arsene Wenger, o comandante do clube nas últimas grandes conquistas e que encerrava ali sua passagem de 22 anos pelos Gunners. “Sempre tive grande admiração por ele”, declarou.

No ano seguinte, o piloto da Mercedes conheceu pessoalmente Aubameyang, artilheiro do time londrino, em encontro devidamente registrado pelo gabonês nas redes sociais.

Blog e GOAL