(Foto: Gledston Tavares/Framephoto / Estadão Conteúdo)
O empate com o lanterninha Oeste (0 a 0), e a consequente demissão de Ney Franco acentuaram a crise no Cruzeiro, 19º colocado na Série B do Brasileiro. O clube já vive internamente o temor de uma queda para a Terceira Divisão, ameaça compartilhada por parte de sua torcida, principalmente após o novo tropeço, contra o time paulista.
Por manifestações em redes sociais, torcedores do Cruzeiro demonstram-se aturdidos com a sequência de fiascos da equipe no Brasileiro. Depois do empate com o Oeste, alguns deles lembraram que o campeonato já está próximo da metade, ressaltando que o cenário cruzeirense é cada vez mais sombrio.
Houve quem lembrasse do insucesso de um outro grande, o Fluminense, que sofreu queda dupla nos anos de 1997 e 1998 e chegou a disputar a Série C do Brasileiro em 1999. Beneficiado em seguida por mudanças de regulamento na competição, com o aval da CBF, o Flu pulou da Terceira para a Primeira Divisão em 2000.
Envolvido em grave crise política e administrativa e com um elenco muito fraco, o Cruzeiro ainda teve contra si punição imposta pela Fifa, que o fez começar o Brasileiro com seis pontos negativos, em razão de uma dívida de R$ 5 milhões com o Al-Whada, clube dos Emirados Árabes Unidos, referente ao empréstimo do volante Denílson, em 2016.
Agora, o Cruzeiro vai em busca de seu terceiro treinador em apenas 15 rodadas de Brasileiro. Iniciou a competição com Enderson Moreira, demitido após empate com o CRB (1 a 1, no Mineirão) pela oitava rodada. Na sequência, Ney Franco chegou com discurso de uma recuperação rápida, que honrasse a camisa celeste. Mas não obteve resultado.
Blog com Silvio Barsetti/Terra Esportes
