O prejuízo na viagem a Belo Horizonte é inegavelmente grande. A queda na tabela, os jogadores suspensos, a moral abalada, o jejum ampliado e as críticas que começam a ganhar coro contra o técnico Ramon Menezes.
Ramon substituiu Yago Pikachu, que não vinha agradando, por Miranda, que teria a missão de marcar a boa fase de Keno. O direito, então, passaria a ser o lado menos ofensivo do Cruz-Maltino. Carlinhos foi opção que deveria qualificar o passe.
Miranda, na lateral, teve atuação equilibrada, mas acabou vendido pela pouca compreensão do time para não cair nas armadilhas do líder do campeonato. Erros em profusão na saída de bola, má recomposição. Não à toa Vinícius e Carlinhos foram substituídos, só que Marcos Junior também cometeu erro fatal com segundos em campo. E ainda teve a expulsão de Andrey para selar o destino do jogo.
Já são cinco jogos sem vencer – três no Campeonato Brasileiro – e a sequência que vem é dura: Bahia fora de casa, clássico com o Flamengo. A turbulência é uma realidade no clube de São Januário, que precisará ser resiliente para permitir que as cicatrizes sejam fechadas e o caminho das vitórias seja reencontrado.
Há quem veja erro de Ramon Menezes nas substituições feitas no primeiro tempo. Há quem critique o treinador pelo habitual isolamento de Talles Magno e há quem veja o encanto do “Ramonismo” se esvaindo.
No segundo jogo contra o Botafogo pela Copa do Brasil, o comandante teve parcela de culpa no baixo rendimento da equipe maior do que no último domingo, diante do Galo. O time de Jorge Sampaoli é melhor, o elenco é maior e o futebol praticado faz jus à liderança do Brasileirão e aos elogios que recebe.
Blog com LANCE