O Cruzeiro não teve, novamente, uma atuação que enchesse os olhos do seu torcedor. No empate por 1 a 1 com o Confiança, ficou a última impressão. A do segundo tempo, em que time produziu pouco quando precisava buscar o resultado, e as peças que entraram pouco acrescentaram. Um alerta ligado à véspera da decisão com o CRB e para a sequência da Série B.
Nesta quarta, às 16h (de Brasília), pela terceira fase da Copa do Brasil, a equipe precisará de uma vitória por, no mínimo, dois gols de diferença. Assim, leva a decisão para os pênaltis. Por mais, se classifica. Mas o time não vem demonstrando, nos últimos jogos, a produção e a criatividade necessárias para conseguir tal feito.
O sarrafo da Série B é maior do que da reta final do Campeonato Mineiro. E o Cruzeiro percebeu isso. Teve atuações aceitáveis contra Botafogo-SP e Guarani, passando já por dificuldades, quando conseguiu duas vitórias e eliminou a pontuação negativa no torneio. A partir do jogo contra o Figueirense, passou a ter atuações mais abaixo.
Mesmo na vitória em Santa Catarina, teve muita dificuldade e venceu por 1 a 0, sofrendo pressão no segundo tempo. Contra a Chapecoense, começou perdendo, melhorou o volume de jogo na segunda etapa, o que não se traduziu em chances claras, e nem no gol. Assim foi também com o Confiança.
A previsão de Enderson Moreira – de que entre seis e sete rodadas o Cruzeiro lutar contra as últimas colocações – volta a ser realidade.
Na quarta, o time precisará melhorar rápido. Com as últimas atuações, dificilmente conseguirá concretizar o que é feito em campo com os gols necessários.
Blog com ge.globo/Minas