A pandemia causada pelo novo coronavírus acendeu um sinal de alerta também para os supervisores de futebol. Com várias restrições nos hábitos do dia a dia e recomendações médicas a serem cumpridas, organizar a logística de uma viagem passou a ser tarefa ainda mais difícil.
Supervisores dos clubes alagoanos na Série B, Marcos Lima Verde, no CRB, e Marcelo de Jesus, no CSA, falaram como preveem o futuro das viagens pelo Brasil. .
Lima Verde disse como o Galo já trabalha esse quesito para sofrer o mínimo possível quando a bola voltar a rolar.
– Quando começar o Brasileiro, por exemplo, os voos não estarão 100% com sua malha aérea funcionando. Hoje, a companhia aérea que opera para a CBF tem apenas três vôos operando em Maceió.
A gente acredita que, com a retomada, a coisa venha a melhorar um pouco, mas no momento inicial a dificuldade será muito grande
A gente acredita que, com a retomada, a coisa venha a melhorar um pouco, mas no momento inicial a dificuldade será muito grande
Marcos Lima Verde organiza as viagens do CRB — Foto: Denison Roma/GloboEsporte.com
Lima Verde também comentou de que forma a delegação deverá ser acomodada nos hotéis.
– Os hotéis terão que estar adaptados ao novo momento. Existem alguns requisitos, como por exemplo um andar para atletas, um andar para comissão, um andar para diretoria… O ideal, embora a gente acredite que não será usado, é uma pessoa por apartamento. As refeições do clube a gente vai exigir que sejam isoladas dos demais hóspedes… O que a gente deve fazer é evitar contatos com pessoas que não sejam da nossa delegação.
No lado do CSA, o supervisor Marcelo de Jesus foi mais cauteloso. Ele sugeriu aguardar as diretrizes que serão impostas pela CBF, mas também apontou a malha aérea como principal problema a ser encarado nessa retomada.
– Primeiro, temos que esperar da confederação que gerencia o campeonato as planificações dos hotéis. Segundo, a malha aérea. A gente tem uma malha aérea muito instável em Alagoas para sair daqui. Daí, vamos fazer o planejamento normal, com os protocolos de segurança adotados pelo clube e seguir as diretrizes do campeonato. Como a Série B vai reger o deslocamento de delegações, o número de pessoas, como será a distribuição?
A gente vai fazer a nossa programação dentro do protocolo que será exigido pela segurança e seguindo as normas de saúde que são impostas.
Marcelo de Jesus disse que é mais prudente aguardar as diretrizes — Foto: Rafael Brito/GloboEsporte.com
Blog com Globo Esporte/AL