Neymar, que há mais de um ano tem o seu retorno do Barcelona tratado como pauta frequente da mídia na Europa, tende a ser fortemente afetado. Embora não valha mais os 222 milhões de euros que custou ao PSG em 2017, o brasileiro está longe de ser um atleta barato. Ainda que o Barça seja um dos clubes mais poderosos do mundo, é improvável que possa pagar cerca de 175 milhões de euros para “repatriar” o brasileiro, valor estimado para contratar Neymar hoje.
O PSG é dos clubes que menos deverá sentir o impacto da crise econômica pós-pandemia, já que tem como dono um fundo de investimentos ligado ao governo do Qatar. O clube francês, então, não deverá vender o atacante por necessidade financeira.
Dessa forma, um efeito colateral da pandemia deve ficar claro no mercado de transferências, que deve ser dos menos movimentados e barrar negociações que antes se mostravam prováveis ou, pelo menos, possíveis. E Neymar, de novo, poderá ver o sonho da voltar à Espanha ser adiado.