Times temem pelos programas de sócio-torcedor
   13 de abril de 2020   │     12:45  │  0

Não são apenas as questões contratuais e as financeiras que preocupam os clubes diante da paralisação no futebol causada pela pandemia do novo coronavírus. A uma semana de completarmos o primeiro mês da quarentena, as equipes temem pelos programas de sócio-torcedor.

As receitas geradas pela mensalidade dos sócios ajuda e muito a completar o orçamento. Por exemplo, o Palmeiras fez uma previsão orçamentária para 2020 contando com R$ 55 milhões do Avanti, o que equivale a 9% dos R$ 600 milhões previstos de arrecadação no ano.

No final de janeiro, o clube alviverde registrava 70 mil sócios ativos. Vale destacar que o plano palmeirense vai além da prioridade e do desconto na compra de ingressos. Há uma série de benefícios em redes parceiras, que vão da compra de eletrodomésticos até varejo.

Para evitar uma desistência em massa, o Palmeiras enviou um comunicado aos sócios informando um ajuste no Avanti a partir deste mês. Todo o pagamento feito de agora até a data em que as competições voltarem será revertido em crédito na compra de futuros ingressos.

“A sua ajuda é fundamental para que consigamos seguir em dia com todos os compromissos do departamento de futebol, que hoje permitem termos um Palmeiras forte”, diz o comunicado.

Mesmo o Corinthians, clube que espera arrecadar R$ 13 milhões com o Fiel Torcedor neste ano, valor que corresponderá a apenas 2,6% do total de R$ 493 milhões previstos em orçamento, fez ajustes.

A preocupação maior entre os grandes no cenário nacional é da dupla do Rio Grande do Sul. Internacional e Grêmio têm uma arrecadação alta com os programas de sócio. Ano passado, eles faturaram R$ 75 milhões cada um.

Blog com ESPN