O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser al-Khelaïfi, admitiu que o bilionário clube também sentirá os efeitos da paralisação do futebol na Europa por causa da pandemia do novo coronavírus e por isso é favorável à redução
Segunda a edição desta quarta-feira do “L’Equip”, o presidente manifestou a necessidade de fazer cortes durante uma reunião por telefone com representantes de outros clubes do Campeonato Francês. E utilizou o Barcelona como exemplo.
Na Espanha, os cartolas do Barça iniciaram nos últimos dias discussões em busca de um acordo de redução dos salários. A pausa nas competições da temporada e a incerteza sobre o retorno das disputas impactou as receitas.
De qualquer forma, chama à atenção, a preocupação do PSG. Ao lado do Manchester City, é clube que menos precações financeiras vêm tomando nos últimos anos. Tem um dos elencos mais estrelados do planeta. Basta olhar o trio de ataque: Neymar, Mbappé e Cavani.
Em 2018/19, o PSG teve despesas de 371 milhões de euros (R$ 2 bilhões pela cotação atual) com funcionários/jogadores. O orçamento do clube na mesma temporada teve receitas de 637 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões).
Blog com ESPN
Nenhum clube de futebol terá condições de honrar os salários de jogadores com essa paralisação. Mesmo com a redução de salário, terão dificuldades em manter as contas em dia. Se estivessem jogando com portões fechados para o público, perderiam as rendas vindas com a venda dos ingressos, mas manteriam as cotas dos patrocínios comerciais se os jogos fossem televisionados.
É verdade! Profissionais da saúde, segurança pública e privada, imprensa falada e televisionado, frentistas de postos de combustíveis, motoristas e cobradores de ônibus, táxis e aplicativos, trabalhadores de empresas de alimentos e restaurantes delivery, famacias, uma imensa relação de profissionais estão nas ruas e porque não pode haver jogos de futebol com transmissão ao vivo pela TV, Internet e rádios?