Seleção-Sub-23 terá jogo mais duro do Pré-Olímpico
   8 de fevereiro de 2020   │     17:00  │  0

André Jardine, técnico da seleção sub-23, durante empate entre Brasil e Uruguai — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

André Jardine, técnico da seleção sub-23, durante empate entre Brasil e Uruguai  (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

Melhor ataque, com média de quase três gols por partida, 100% de aproveitamento e classificação antecipada para o quadrangular final. O Brasil sobrou na primeira fase do Pré-Olímpico. Porém, em vez de ganhar entrosamento, fazer ajustes e evoluir com o passar do tempo, a seleção sub-23 caiu justamente no momento decisivo do torneio e agora chega à última rodada repleta de incertezas.

Para piorar, a adversária será a Argentina, campeã do Pré-Olímpico e já classificada para Tóquio, que apresenta o melhor futebol da competição. Além de ter vencido os seis jogos que disputou, a seleção alviceleste tem a melhor defesa, o melhor ataque e jogará sem qualquer pressão, tendo como objetivo principal a eliminação brasileira.

Se desde o começo da competição a defesa foi um problema canarinho, agora até o ataque levanta dúvidas. No empate em 1 a 1 com o Uruguai, na última quinta-feira, o Brasil teve o seu menor volume de chances criadas no torneio, e o técnico André Jardine deixou aberta a possibilidade de mexer do meio para a frente.

O treinador também apontou a ansiedade e o desgaste emocional depois de quase 40 dias de concentração como fatores que têm atrapalhado a Seleção. É impossível mensurar o quanto isso tem influenciado nos erros de passe e nos gols perdidos, mas certamente a questão emocional não é o único problema do Brasil.

Apesar de tudo, sobram talentos individuais à esta seleção sub-23, que já mostrou saber jogar coletivamente. É hora dos garotos provarem que também conseguem jogar sob pressão. Nada melhor do que um Brasil x Argentina. O duelo será no próximo domingo, às 22h30.

Blog e Globo Esporte