Cafu vive drama com a morte do seu filho
   31 de dezembro de 2019   │     17:00  │  0

Membro da Academia Laureus, o Oscar do Esporte, Cafu destaca o Flamengo e diz que o time de Jesus é digno de ser premiado

Membro da Academia Laureus, o Oscar do Esporte, Cafu destaca o Flamengo e diz que o time de Jesus é digno de ser premiado (Foto: Rener Pinheiro/Mowa Press/Divulgação)

Antes de se tornar recordista de partidas pela seleção (149 jogos), Cafu precisou deixar para trás a frustração pela reprovação em nove peneiras até ser aceito e virar profissional no São Paulo. O desafio atual do multicampeão lateral-direito agora é na vida pessoal. Em 4 de setembro, seu filho Danilo, de 30 anos, morreu após passar mal num campo de futebol.

Cafu é membro da Academia Laureus, o Oscar do Esporte, que premia atletas de desempenho destacado e exemplos de superação do esporte. O conhecimento de causa ajuda o ex-capitão no momento atual, que também passa pelo fechamento da Fundação Cafu.

A família está dando um apoio bacana. Eu dou apoio à família. Tem Wellington e a Michele, meus filhos, Gabriel e Yasmin, que são meus netos, estamos dando força um para o outro. Sempre fomos muito unidos, e isso faz com que a gente supere. Fiquei surpreso pelo carinho, pela atenção e dedicação das mensagens de todo mundo. Muitos deles conheciam meu filho. Outros, não. E meu filho, todo mundo gostava dele. Esse era um ponto positivo. Em todos os lugares que eu ia, eu o levava e ele fazia as mesmas amizades que eu. O mundo do futebol passou a mensagem, e eu fiquei muito feliz.

A mensagem que eu passo é: verdade, estou sofrendo bastante. Mas Deus está me confortando e dando força para eu superar tudo isso. Estou me apegando às coisas que eu sempre gostei de fazer, nas coisas que meu filho fazia. É o que vai confortando a ausência. O choro vai ser para sempre, não tem jeito. Mas o sorriso vai voltar. Vou voltar a dar o sorriso que as pessoas conhecem.

Com relação ao Flamengo, Caju diz o seguinte:

Sem sombra de dúvida. Fecharia com chave de ouro se conquistasse o Mundial. Vendo de fora, é um time coeso, que joga em conjunto. Não existe a disputa: “eu faço o gol” ou “eu sou o melhor”. Um toca a bola para o outro. Quando um está mais bem posicionado, procura o companheiro. Isso é digno de um grande time.

Blog com EXTRA