Um ano após estrear na Copa, Seleção repete só quatro titulares
   17 de junho de 2019   │     23:00  │  0

Há exatamente um ano, a seleção brasileira estreava favorita na Copa do Mundo. Agora, se prepara sob desconfiança para encarar a Venezuela, amanhã, em casa, pela Copa América. O que mudou? Na imagem que se tem da equipe, essencialmente a derrota para a Bélgica, nas quartas de final do torneio mais importante, e a atual ausência de Neymar, machucado e envolvido em problemas pessoais – está sendo acusado de estupro.

Não é só a opinião pública que está diferente. A seleção brasileira também se modificou bastante, mais até do que sugerem as aparências. A CBF manteve Tite, fato raríssimo depois de eliminações, e o técnico tem conduzido transformações que podem parecer sutis, mas, somadas, apresentam um cenário bem distante daquele visto na Rússia.

Somente quatro dos titulares da estreia de 2018, o empate por 1 a 1 com a Suíça, vão iniciar a partida diante dos venezuelanos: Alisson, Thiago Silva, Casemiro e Coutinho.

As principais novidades são Arthur, David Neres e Richarlison. O trio estreou pela Seleção após a Copa e se firmou. Neres foi o último, apenas em março deste ano. Ele disputa posição com Everton, outro novato. Jovens, eles puxam a fila da renovação que será feita até 2022.

O treinador também diz ter aprendido com lições da Copa. A principal delas: não demorar a fazer mudanças num torneio tão curto. Para o jogo desta terça, contra a Venezuela, apenas Arthur entrará. Recuperado de dores no joelho direito, ele volta no lugar de Fernandinho.

O desempenho na estreia não foi dos mais empolgantes. Com jogadores em boa fase no banco, casos especialmente de Gabriel Jesus, Everton e Allan, Tite pode pressionar sua equipe a produzir mais na Fonte Nova, sob risco de perderem a posição de titular.

Blog com GloboEsporte