Polícia vê indício de fraudes em ao menos quatro jogos organizados por Roni
   27 de maio de 2019   │     0:02  │  0

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A Polícia Civil do Distrito Federal tem indícios de fraude em ao menos quatro jogos que tiveram o mando de campo adquiridos pela empresa do ex-jogador Roni, (imagem acima/Rede Globo), que foi preso no sábado no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os documentos apreendidos ainda vão ser analisados para poder calcular o valor da fraude. O grupo é acusado de informar uma arrecadação menor do que a verdadeira para pagar menos taxas e impostos. Neste momento, a Polícia Civil está tratando os clubes e federações dos times que venderam o mando de campo como vítimas, uma vez que tiveram a arrecadação prejudicada, mas nenhuma linha de investigação está descartada.

Ao todo, sete pessoas tiveram a prisão decretada por 48 horas durante a operação deflagrada enquando Botafogo e Palmeiras se enfrentavam no Mané Garrincha. Além dessa partida, outras três estão sob suspeita: Vasco x Fluminense, pelo Campeonato Carioca, em 2 de fevereiro, no mesmo estádio; Corinthians x Ferroviário (CE), pela Copa do Brasil, em 7 de fevereiro, no Estádio do Café, em Londrina (PR); e Serra x Vasco, pela Copa do Brasil, em 20 de fevereiro, no Kleber Andrade, em Cariacica (ES). Cerca de outras 20 partidas realizadas desde 2015 também podem ter sido fraudadas.

— Pelo modo como eles atuaram, pelo menos nos quatro jogos realizados este ano há indicativo de fraude — disse o delegado Ricardo Fernandes Gurgel, diretor da Divisão de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária da Polícia Civil do Distrito Federal.

Há dois jogos programados no Mané Garrincha em junho com potencial para atrair grande público. Um deles é o amistoso entre Brasil e Qatar, no dia 5, mas a Polícia Civil informou que a empresa de Roni não está envolvida na organização. A outra partida é entre CSA e Flamengo pelo Campeonato Brasileiro no dia 12. Segundo a Secretaria de Esporte do DF, essa partida não teve seu mando de campo comprado por Roni, o que já foi confirmado em Alagoas pelo dirigente do CSA, Raimundo Tavares.

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