Jogadores ingleses e galeses ‘sumiram’ de redes sociais em protesto contra racismo
   21 de abril de 2019   │     0:02  │  0

FILE PHOTO: Premier League - Liverpool v Tottenham Hotspur
FILE PHOTO: Premier League – Liverpool v Tottenham Hotspur (Foto: Paul Childs / Action Images via Reuters)

 

Em meio às crescentes discussões sobre o racismo no futebol europeu, a Associação de Futebolistas Profissionais (PFA), que representa jogadores da Inglaterra e do País de Gales, promoverá um protesto em suas redes sociais. Por meio da campanha “#Enough” (“Basta”, em tradução livre), a entidade estimula que os jogadores deixem de usar as redes por um dia.

O protesto ocorreu na última sexta-feira, iniciado às 9 horas, e encerrado ontem jno mesmo horário. A iniciativa teve como objetivo mostrar a união entre jogadores e cobrar por ações contra atos racistas dentro e fora de campo, seja das próprias redes sociais, seja das autoridades do esporte.

O boicote às mídias é uma das primeiras ações da PFA contra o problema. A entidade trabalha com a Football Association (FA), a Federação de futebol inglesa, por mais providências e por pressão sobre a FIFA e a UEFA sobre o incidente.

Recentemente, o lateral-esquerdo Danny Rose, do Tottenham, se manifestou de forma firme contra os episódios de racismo no futebol, do qual foi vítima, entre outras situações, na partida contra Montenegro, pelas eliminatórias da Euro 2020. Há pouco mais de uma semana, o jogador declarou que “mal pode esperar para encerrar a carreira” por conta do problema.

Rose é um dos embaixadores da campanha. Participaram do protesto jogadores e jogadoras como Troy Deeney (Watford), Chris Smalling (Manchester United), Wes Morgan (Leicester) e Danielle Carter (Arsenal), entre outros.

— Eu não quero que os jogadores do futuro passem pelo que eu passei na carreira. Coletivamente, não vamos parar enquanto tão pouco é feito pelas autoridades do esporte e redes sociais para proteger os jogadores desse abuso nojento — desabafou o lateral.

Blog com EXTRA