O Fluminense já se acostumou a resolver fora de casa os confrontos pela Sul-Americana nos últimos anos. Mas o que é incomum para o Tricolor é chegar com a pressão de vencer, ou empatar com gols, no estádio do rival, como é o caso do embate desta quinta-feira, contra o Antofagasta, no Chile.
Desde que a competição ganhou o formato atual, em 2017, o Fluminense sempre se deu bem contra adversários estrangeiros. Em sete confrontos, o único no qual chegou ao jogo de volta sem ter vencido a partida de ida foi nas quartas de final de 2018, contra o Nacional, do Uruguai. Para se classificar, o time buscou a vitória por 1 a 0.
O lado bom desse retrospecto é que o time também conseguiu sair vivo de situações dramáticas pela Sul-Americana em terras estrangeiras. Qual tricolor não se lembra da classificação diante da LDU, em Quito, mesmo com derrota por 2 a 1, mas graças ao gol de Pedro no finzinho, em 2017? E o revés de 2 a 0 na altitude de Potosí, diante do Nacional? Foi o limite para que o time não caísse na primeira fase de 2018. A terceira derrota no exterior pela Sul-Americana nos últimos dois anos foi para o Liverpool, do Uruguai, ainda em 2018, mas também não gerou eliminação.
A balança, portanto, é positiva para o Fluminense em terras estrangeiras neste período, já que venceu quatro vezes. Pena para o torcedor, que viu a campanha ser interrompida tanto em 2017 quanto em 2018 por rivais brasileiros: primeiro, o Flamengo. Depois, o Athletico.
A busca pelo sucesso na noite de hoje diante do Antofagasta também tem o lado financeiro: chegar à segunda fase renderá US$ 375 mil (R$ 1,42 milhão).
Blog com EXTRA