Junior Cigano mira título após nocaute sobre Derrick Lewis
   10 de março de 2019   │     14:40  │  0

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Na saída no octógono, instantes após a vitória sobre Derrick Lewis no UFC Wichita, Junior Cigano, (foto acima/UFC), misturava a euforia do nocaute com a firmeza no olhar de quem ainda quer voltar ao topo entre os pesos-pesados. O brasileiro nocauteou o americano, que estava na terceira colocação do ranking, e quer melhorar sua posição entre os pesos-pesados. Antes da vitória, Cigano ocupava a oitava colocação.

– Eu não sei como esses caras passaram na minha frente no ranking. Sempre estive entre os melhores, desde minha estreia no UFC, sempre estou enfrentando os caras mais duros. Mas não adianta reclamar. Tenho que seguir o meu trabalho. E o cinturão, queiram eles ou não, vai acontecer. É sempre importante adicionar algo quando se vai lutar com alguém. Meu objetivo é o cinturão, então não adianta eu lutar contra o décimo-quinto do ranking, e é capaz até de eu perder posição do jeito que estão fazendo aí. Espero que me deem um cara bem ranqueado.

Perguntado sobre uma eventual luta contra Francis Ngannou, que já poderia ter acontecido em 2017 – Cigano foi flagrado em um exame antidoping com uma substância proibida, mas em seguida acabou sendo inocentado – o brasileiro mostrou-se animado com a possibilidade, fazendo apenas uma ressalva.

– Acho ótimo. Essa luta já deveria ter acontecido há algum tempo, mas por causa de uma situação bizarra, ela não aconteceu. Talvez agora ela saia do papel. Eu quero me manter ativo, mas a minha família vem antes da minha carreira. Minha filha nasce em maio, e preciso me preparar para recebê-la. Provavelmente voltarei a lutar no fim de agosto.

O ex-campeão de 35 anos aproveitou para desabafar sobre o ofício de ser um lutador do UFC. Depois de engatar sua terceira vitória seguida, Cigano sente que as emoções da disputa no topo da categoria estão se reaproximando.

– É tão bom ganhar. A vida do lutador não é fácil. Não deve existir esporte que exige mais do atleta do que o nosso. Sem querer tirar o mérito dos outros esportes, mas esse é muito duro. A gente tem que treinar de tudo um pouco e conviver com dores, machucados, porque não interessa: Marcou a luta, já era. A gente só ganha dinheiro quando luta. Então tem que lutar e passar por tudo isso e ganhar é uma benção muito grande. Eu estou muito feliz.

Blog com GloboEsporte