O Flamengo terá uma nova gestão pelos próximos três anos (2019, 2020 e 2021). A Chapa Roxa venceu a eleição realizada na noite de ontem e o candidato da oposição, Rodolfo Landim, (foto acima/O Globo), assumirá a presidência do Rubro-Negro .
Candidato da situação, Ricardo Lomba, da Chapa Rosa, foi o segundo mais votado. Os demais candidatos derrotados foram José Carlos Peruano (Chapa Amarela) e Marcelo Vargas (Chapa Branca).
Rodolfo Landim substituirá Eduardo Bandeira de Mello, que comandou o Flamengo nos últimos seis anos. O presidente eleito fez parte da chapa azul original e atuou na diretoria de Bandeira durante o seu primeiro mandato, após a eleição de 2012. Os dois se cumprimentaram antes do fim da votação, e o atual presidente se colocou à disposição para ajudar na transição.
Bandeira deixou o ginásio acompanhado dos filhos antes mesmo de a apuração começar. Ouviu um integrante da Chapa Roxa gritar “tchau, querido”. No geral, o pleito ocorreu sem maiores incidentes, mas houve muitas provocações ao presidente.
Com o resultado da eleição, é questão de tempo para Landim anunciar Abel Braga como treinador do time para 2019. O nome de Abelão ganhou força depois que Renato Gaúcho preferiu permanecer no Grêmio. Marcos Braz será o vice de futebol.
O empresário, que fez carreira na Petrobras e hoje ainda atua no setor de petróleo e combustíveis, chega ao poder com antigos membros do grupo, como Luiz Eduardo Baptista, o BAP, e Gustavo Oliveira, além do apoio de Wallim Vasconcellos, derrotado em 2015 por Bandeira.
Na eleição de 2018, Rodolfo Landim e seus pares chegaram de forma mais numerosa para a briga na eleição. A chapa roxa, batizada de Unifla, reuniu diversos e diferentes grupos e correntes políticas do clube e para bater de frente com a SoFla, base da atual gestão.
Também teve apoio de nomes que integraram a gestão Bandeira de Mello – entre eles Claudio Pracownik, ex-vice de finanças, e Mauricio Gomes de Mattos, que foi vice-geral. Presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Dunshee é o vice-geral de Rodolfo Landim.
Além deste apoio interno, a campanha de Landim se pautou principalmente pelo discurso de cobrança no futebol, prometendo devolver ciclo de vitórias e títulos no Flamengo. No segundo mandato, Bandeira venceu apenas um Carioca em 2017.
Blog com Globoesporte