Líder pelo exemplo no Flamengo, Cuéllar quer ficar no clube para jogar Copa América
   19 de novembro de 2018   │     0:04  │  0

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Aos 26 anos, o colombiano Cuéllar, (foto acima/UOL Esporte), completou diante do Sport, 135 jogos com a camisa do Flamengo. O clube se tornou seu grande projeto internacional antes de pensar em seguir para Europa. Objetivo este que vem depois de se consolidar como ídolo no Brasil e de ter uma sequência na seleção da Colômbia.

— Agora estou pensando no Flamengo. Me consolidar mais. Pensar na seleção. Se tiver alguma proposta da Europa, analisarei. Difícil superar o Flamengo, tem que ser um clube imenso — diz Cuéllar, cujo contrato vai até 2022. A presença na equipe em 2019 parece certa e nos planos o jogador.

— Eu ficando no Flamengo terei mais visibilidade, vai ser importante para a seleção. Seria positivo eu cumprir meu contrato no Flamengo — afirma.

A meta de curto prazo é a disputa da Copa América no Brasil, em 2019. No médio prazo, o foco é disputar a próxima Copa do Mundo, em 2022, sonho que não realizou nesta temporada, quando só atuou quatro vezes pela Colômbia. Este ano, Cuéllar teve sondagens da Arábia Saudita, mas decidiu permanecer no Flamengo.

O jogador já havia perdido a chance de emplacar na Copa do Mundo com o técnico José Pekerman, pois vinha de pouca sequência entre 2016 e 2017 no Flamengo. Na ocasião, o Vitória e o Atlético-COL o procuraram, e o Flamengo enfim decidiu aproveitá-lo.

— Eu estava pensando em ter continuidade para jogar o Mundial pela seleção. Não tinha sequência no Flamengo. Houve aproximação do Vitória, do Atlético-COL. No momento, falei que ia ficar e focar no Flamengo. Na época estava pensando em seleção, em jogar. Chegar em casa e não entrar em campo era complicado — lembra o ex-reserva de Márcio Araújo até ano passado.

Ele defende que, para jogar na Europa, um jogador colombiano precisa passar por Brasil e Argentina, ganhar experiência, para ir ao Velho Continente sem voltar. Os dois anos no Brasil o tornaram mais falante, até de um límpido português. Em vez das palavras, porém, carrega consigo tatuagens com o horário do nascimento do primeiro filho, Paolo.

— Não falo muito. O meu tipo de liderança é meu jogo, minha vontade — diz.

Blog com EXTRA