Rogério Ceni foi campeão brasileiro como jogador pelo São Paulo em 2006, 2007 e 2008. Mas, na noite da última quinta-feira (15), na festa do título da Série B, depois da goleada sobre o Juventude por 4 a 1, agora como técnico do Fortaleza, ele admitiu ter viver uma emoção maior do que quando atuava. O comandante do Leão, mais uma vez, fez questão de exaltar os atletas que deram a taça ao clube no ano do Centenário.
– Cada partida é uma história diferente. A emoção é a mesma de quando eu fui campeão brasileiro como atleta. Aliás, até maior. Porque você consegue botar o teu trabalho em prática e ver o sucesso final. Eu acho que é muito do talento do jogador, da cabeça boa de cada atleta. Eles são os grandes astros do espetáculo. Mas você saber que fez parte daquilo também é emocionante.
Sob o comando de Rogério Ceni, o Fortaleza foi vice-campeão estadual e conquistou o título do Campeonato Brasileiro Série B com três rodadas de antecedência. Com o ótimo desempenho no Tricolor do Pici, o treinador passou a ser especulado em times da primeira divisão nacional.
Quando perguntado se treinaria um rival do São Paulo, o ex-goleiro pregou respeito a Corinthians e Palmeiras, inclusive, destacou o acolhimento do clube alviverde em uma recente visita ao CT, mas afirmou que é necessário respeitar a história construída com as cores do Tricolor Paulista.
“Me sinto preparado para trabalhar com o futebol. Aí você não escolhe a série, o time. Você tem que trabalhar onde as pessoas querem que você vá. Acho que o Corinthians não me contrataria. Existe essa rivalidade Corinthians e Palmeiras. Estive no Palmeiras e fui muito bem tratado. Felipão me esperou, me deu um abraço, conversou comigo”, declarou o ex-atleta ao Fox Sports.
“Tenho o maior respeito ao Corinthians e Palmeiras. Existe uma história muito grande com o São Paulo. Nesse momento, é preciso respeitar esse tempo e essa história”, completou o treinador.
Rogério Ceni iniciou a carreira de treinador no próprio São Paulo, no começo de 2017, mas os maus resultados no Campeonato Brasileiro levaram a diretoria tricolor a demiti-lo em julho do mesmo ano. No comando do clube do Morumbi, obteve 14 vitórias, 13 derrotas e 10 empates, números que resultaram em um aproveitamento de 49,5%.
Em novembro do último ano, assumiu o comando do Fortaleza, onde levantou o caneco de campeão brasileiro da Série B. Pelo Tricolor do Pici, o ex-goleiro soma 54 jogos, com 33 vitórias, nove empates e 13 derrotas, alcançando um aproveitamento de 65%.
Blog com Gazeta Press