De volta ao octógono, pai Minotouro conta com a ‘torcida’ dos dois caçulas
   13 de agosto de 2018   │     0:01  │  0

Rogerio Minotouro com os caçulas Romero, à esquerda, e RogerRogerio Minotouro com os caçulas Romero, à esquerda, e Roger (Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo)

Se seus dois filhos mais novos estivessem na arena, certamente, Rogerio Minotouro entraria, no Ibirapuera, em São Paulo, no dia 22 de setembro, sob o som de uma das músicas da ‘Galinha Pintadinha’. Afinal, tais canções, muitas vezes, têm o ‘poder’ de acalmar Romero, que nasceu em junho, e Roger, de 1 ano e meio.

— Sim, só a Galinha Pintadinha salva — respondeu, rindo, o lutador, de 42 anos, após posar para uma sessão de fotos com os caçulas para esta reportagem.

Brincadeiras à parte, o pai-coruja garante que os dois não costumam muito abrir o berreiro:

— Só têm duas situações em que eles choram: fralda suja e vontade de mamar. Só que, antes de mamar, você tem que olhar a fralda. Se eles sujarem a fralda quando estão mamando, é preciso uma nova rodada de paciência (risos). De resto, eles são tranquilões.

E a ‘torcida’, mesmo que a distância, de seus dois caçulas (ele também é pai de Valentina, de oito anos, de outro relacionamento) é uma motivação a mais para o meio-pesado, que soma 22 vitórias (7 por nocaute) em 30 lutas. No UFC São Paulo, será a primeira vez que o baiano de Vitória da Conquista irá ao octógono depois que Roger e Romero nasceram, já que sua última luta foi em novembro de 2016.

— Com um filho, é uma grande motivação, você quer dar o melhor, tem que manter o sonho, ser exemplo. Você tem que ter resultados bons, para fechar melhores contratos e proporcionar o melhor para eles — comentou.

Apesar da força e habilidade que precisa demonstrar nos treinos e lutas, o irmão gêmeo de Minotauro tem se saído muito bem nas tarefas do dia a dia que a paternidade pede. Quem garante é a esposa, Aline Nogueira.

— O Rogerio sempre me ajudou. Tanto com o Roger quanto com o Romero, trocar fraldas ele sempre adorou. Além dessa especialidade, ele faz os dois dormirem como nem eu faço (risos).

Minotouro diz estar mais amadurecido e ter mudado o ritmo de vida e prefere ficar mais em casa.

No Ibirapuera, o pai de Valentina, Roger e Romero vai enfrentar um lutador 10 anos mais novo, Sam Alvey. O americano vem de duas vitórias, ambas em 2018: contra o compatriota Gian Villante e o polonês Marcin Prachino.

— Foi muito rápido, estava um tempo parado, me chamaram há 15 dias para esta luta. Tenho pouco tempo para treinar – observa o irmão gêmeo de Minotauro, uma das maiores lendas do MMA.

Para o combate, o baiano tem que vencer outra adversária: a balança.

— Tenho que perder 10, 11 quilos. Agora é fazer bastante dieta, é puxado, passo fome um pouquinho (risos).

Blog com EXTRA