Sob holofotes após saída de Guerrero, Uribe tem que acelerar adaptação a esquema que não beneficia centroavantes
   12 de agosto de 2018   │     0:04  │  0

Uribe (à direita, ao lado de Éverton Ribeiro) tenta se adaptar ao esquema do FlamengoUribe (à direita, ao lado de Éverton Ribeiro) tenta se adaptar ao esquema do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Com a saída de Paolo Guerrero do Flamengo, foi embora também uma sombra que, ao menos por algumas semanas, serviu de guarida para os outros centroavantes do elenco. Principalmente, Fernando Uribe. Em fase de adaptação, o colombiano não conseguiu até agora uma atuação de encher os olhos do torcedor. E, a partir do jogo de hoje contra o Cruzeiro, pelo Brasileiro, vai encarar um nível de cobrança com o qual ainda não havia se deparado na Gávea.

Devido ao seu retrospecto no futebol mexicano, Uribe chegou ao Flamengo cercado de expectativa. Mas a dificuldade em se adaptar ao Brasil é nítida. Até agora, ele só marcou um gol em sete partidas com a camisa 20 rubro-negra — sobre o Sport, após falha do goleiro Magrão. Uma seca que contrasta com seu histórico recente.

Na temporada anterior, pelo Toluca, foram 19 gols em 39 partidas, uma média de 0,48 por jogo. Antes, o desempenho esteve ainda melhor. Em 2015/16, a marca foi de 0,52. Já em 2014/15, de 0,57. E, assim como no Flamengo, ele atuava como um camisa 9 clássico. O que leva a comparações com a situação de Henrique Dourado. Embora tenha sido contratado para exercer função parecida com a que realizava no Fluminense, o Ceifador também não consegue se adaptar ao esquema rubro-negro.

A bola chega pouco aos centroavantes do time. Uma das consequência é a baixa média de chutes a gol. A de Uribe — 1,6 por partida — é a sétima entre os jogadores do Flamengo no Brasileiro. A de Dourado (0,9) é a 11ª do plantel. Lucas Paquetá (2,8) e Diego (2,1), encarregados de fazer a condução até o ataque, são quem mais têm levado perigo ao gol dos rivais.

Blog com EXTRA