Presidente da CBF é blindado pelos assessores para não falar besteiras por aí
   17 de julho de 2018   │     0:01  │  0

Resultado de imagem para Cel. Antonio Carlos, presidente da CBF

Um velho sonho alimentado pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o paraense Antônio Carlos Nunes de Lima, (foto acima/O Globo), voltou a ser tema da imprensa nacional. O site Terra publicou matéria assinada pelo jornalista Sílvio Barsseti, na qual é reavivada a ideia do cartola de ter o atual treinador do Paysandu, Dado Cavalcanti, no comando da seleção brasileira, recém-eliminada do Mundial da Rússia.

No texto, Barsseti recorda que o desejo de Nunes é antigo, desde a época em que ele ainda não havia atingido o topo do comando do futebol brasileiro, embora hoje, como salienta o jornalista, o prestígio do dirigente não esteja tão em alta na direção da CBF, em função de uma série de declarações e posicionamentos equivocados do cartola, o maior deles o apoio ao Marrocos e não aos Estados Unidos, como o acertado previamente, para sediar o Mundial de 2026.

Ainda de acordo com a publicação do Terra, Nunes, que já havia falado em Dado na seleção há dois anos, quando ainda era um dos vices da CBF, não voltou a tocar no tema após o adeus dado pelo time nacional no Mundial. Mas, mesmo sem grandes poderes na entidade, o desejo público do presidente causa calafrios entre os demais integrantes da cúpula da CBF, sobretudo em Rogério Caboclo, que assumirá a presidência da entidade em 2019. O temor é por uma nova saia justa e atitude impensada causada pelo Coronel.

O silêncio de Nunes sobre a pretensão de ter Dado no comando do time canarinho só vem sendo possível, segundo o texto de Barsseti, em função de o cartola ter sido blindado pelos dirigentes de grandes poderes na CBF. Isso leva a crer que a entidade não deverá encontrar barreiras para formular a permanência do atual treinador da seleção, Tite, no cargo até 2022, quando acontece a Copa do Mundo no Qatar, uma nova oportunidade para o Brasil concretizar o sonhado hexa.

Com isso, pode até ser que um dia Dado venha a assumir o cargo, mas não até o próximo Mundial, frustrando o sonho de Nunes, apaixonado torcedor do Paysandu, no qual já assumiu diversos cargos, entre eles o de diretor de futebol em 1991, quando o Papão conquistou o seu primeiro título da Série B. Embora distante do Pará há algum tempo, o dirigente segue ligado umbilicalmente ao Papão, que cumpre campanha apenas razoável no Brasileiro, justamente sob o comando de Dado.

Blog com matéria do Diário do Pará