Excluído de competições europeias por dois anos, o Milan teve uma grande mudança na sua gestão. O fundo de investimentos americano Elliott Management assumiu o controle do clube italiano por causa de uma dívida. A organização apropriou-se do gigante porque o empresário chinês Li Yonghong, que comprou o clube em 2017, não pagou um empréstimo de mais de 300 milhões de euros aos americanos.
Em baixa e sem conquistar títulos importantes nos últimos anos, o Milan tenta se reerguer para duelar com a Juventus. O rival anunciou a contratação de Cristiano Ronaldo e vem mantendo a hegemonia no futebol italiano. Em um comunicado, os novos donos do clube rossonero prometeram um investimento inicial de 50 milhões de euros, cerca de R$ 226 milhões na cotação atual.
– Começa um novo capítulo para o Milan. Como primeiras medidas, o Elliott pretende injetar 50 milhões de euros para equilibrar as finanças do clube. Além disso, planeja injetar mais capital ao longo do tempo, para continuar a financiar a transformação do Milan – diz um trecho da nota.
Em abril de 2017, o Milan foi vendido por 740 milhões de euros (R$ 2,5 bilhões na cotação da época). A negociação representou o fim da era Berlusconi, que era presidente do clube desde 1986. A venda, porém, teve graves consequências e culminou com a punição da Uefa um ano depois.
O Milan foi excluído das competições europeias por violar as regras do Fair Play financeiro da Uefa. O clube só poderá voltar a disputar qualquer competição da organização na temporada 2020/21.
Blog com Globoesporte