Copa teve VAR, surpresas e premiação da coletividade
   15 de julho de 2018   │     21:44  │  0

A França venceu a Croácia por 4 x 2 e é campeã da Copa do Mundo da Rússia. O time francês foi aplicado taticamente, apostou na solidez de sua defesa e na eficiência de seus atacantes e levantou a taça. Com o título, franceses se juntam aos uruguaios e argentinos como bicampeões do mundo. O primeiro título dos “bleus” foi em 1998, contra o Brasil.

No entanto, a Copa da Rússia foi a Copa do VAR. O segundo dos quatro gols da França no jogo final da competição, por exemplo, só foi possível pela interferência do árbitro de vídeo. E pelas declarações do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, a tecnologia de auxílio ao árbitro de campo veio para ficar. “Estamos muito felizes de termos introduzido o VAR. Hoje é difícil pensar em Copa do Mundo sem VAR”, disse Infantino em entrevista à de imprensa na última sexta-feira (13).

Mas a Copa não será só lembrada pela presença da arbitragem de vídeo pela primeira vez na principal competição do futebol mundial. A eliminação de seleções tradicionais como a da Alemanha, Argentina, Espanha, do Uruguai e Brasil, que não conseguiram chegar sequer a semifinais, também ficará na memória do torcedor como a Copa em que as grandes equipes voltaram para casa mais cedo.

A Rússia foi território indigesto para os principais favoritos ao título. Os alemães não mostraram nada do futebol exuberante que desfilaram pelos gramados brasileiros em 2014. Não houve criatividade, inspiração e o sangue frio que fizeram o futebol alemão tão respeitado nos últimos anos. Foram eliminados na primeira fase.

Os três maiores craques do futebol mundial, Cristiano Ronaldo, Messi e Neymar, foram discretos nesta Copa. Na primeira rodada, o português marcou três gols contra a Espanha e deu esperanças de que se destacaria, mas suas atuações esfriaram junto com a sua seleção. Messi era parte de um aglomerado de jogadores. Eles, mesmo com a tradicional garra em campo, não conseguiam ter um esquema tático que enfrentasse as demais equipes em condições de igualdade. A seleção argentina sucumbiu diante do jovem time da França.

Catar 2022

Agora, é pensar na Copa do Mundo no Catar, em 2022. Contabilizar o que deu certo e analisar o que deu errado, a fim de iniciar mais um ciclo de preparação para o próximo mundial. Da Copa na Rússia, ficarão as belas imagens das torcidas se confraternizando nas ruas, avenidas e praças das cidades russas e nas arquibancadas dos belos estádios. Nos gramados, as belas jogadas de Mbappé, as defesas de Curtois, a entrega dos jogadores russos e croatas, a emoção da torcida panamenha e a calorosa recepção da população russa.

Blog com Agência Brasil