Hotel que hospedará seleção em Sochi estava em ruínas há dez anos
   14 de junho de 2018   │     0:04  │  0

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Swissôtel Resort Sochi Kamelia, será utiulizado como concentração do Brasil na Rússia (Foto: Booking.com)

Há dez anos, o elegante prédio do hotel que vai receber a seleção no sul da Rússia estava em ruínas.

Construído na época da União Soviética entre os anos 1930 e 1940 para ser um dos balneários para o proletariado, assim como vários outros prédios em Sochi, o local ficou abandonado a partir dos anos 1990.

A confirmação em 2007 de que a região receberia a Olimpíada de Inverno, realizada em 2014, transformou parte do litoral do mar Negro.

Muitos recursos foram injetados na cidade. Tantos públicos quanto privados. Caso do grupo internacional que resolveu transformar o antigo balneário (que os russos chamam de sanatórios) em um hotel com mais de 200 quartos.

É nítido, no urbanismo da cidade, a mistura que existe entre os espaços públicos da época da Rússia socialista e os agora resorts de luxo com suas praias privativas.

Os jogadores do Brasil, que vão ter apenas parte do Swissôtel Sochi Kamelia (o nome faz alusão as camélias do local) reservado para eles, vão perceber sempre o contraste.

O resort, de onde é possível sentir a brisa do Negro, que mais parece um lago por causa das marés de pouca amplitude e quase sem ondas, tem várias áreas comuns no antigo prédio histórico.

Mas os quartos, com uma antessala, estão em edifícios laterais, construídas nos últimos dez anos, quando houve a reconstrução do local.

Cada atleta da seleção brasileira terá seu próprio quarto. O Brasil deve ocupar toda uma ala do prédio, não divulgada por questões de segurança, informa a direção do hotel.

Para chegar à praia privativa, todos são obrigados a atravessar um túnel um pouco escuro, por baixo da linha do trem. A área praiana tem pequenas rochas em vez de areia natural. No verão russo, a água será quente, quase sempre acima dos 20º C.

Para chegar até o mar, os hóspedes costumam usar passarelas de madeira para não sentir desconforto nos pés.

De acordo com a gerência do hotel, o local vai continuar aceitando hóspedes normalmente durante a estadia do time brasileiro na cidade.

A seleção terá um restaurante privativo, no prédio histórico, que tem uma espaçosa varanda de frente para o mar. A sala de musculação também será exclusiva. Ela está sendo construída no centro de convenções do hotel.

Caso Neymar e companhia optem por um mergulho na piscina ou na água do mar vão fazer isso convivendo com os demais hóspedes.

 

Blog com FOLHA DE SÃO PAULO