A cúpula rubro-negra segue atrás de um treinador (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
A turbulência no Flamengo levou a troca de peças, não de filosofia. Continuidade foi a palavra de ordem na apresentação do novo diretor, Carlos Noval, e será também na busca por um novo treinador. A ideia é manter o perfil alinhado aos processos multidisciplinares e com integração de categorias que o clube vinha desenvolvendo até agora, mas que gerou resultados apenas na base.
Por isso, o auxiliar Mauricio Barbieri é o nome natural para substituir Carpegiani se nenhum técnico renomado for encontrado para se adequar aos conceitos implementados no Flamengo. Dos nomes no mercado, Cuca e Dorival se dispuseram a aceitar o desafio, mas têm bastante resistência no clube. O novo diretor não descartou nenhuma possibilidade e disse que o técnico deve ser definido até o fim da semana.
– Tem que ser um treinador com a filosofia do Flamengo. Há possibilidade de vir alguém de fora e de ser o Barbieri. Estamos avaliando os nomes – disse Noval, que aceitou o desafio, segundo ele, com a garantia de ter autonomia no cargo.
Referendado pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello e pelo vice de futebol Ricardo Lomba, que elogiaram mais Rodrigo Caetano do que o novo diretor. Noval ouviu dos mandatários que foi escolhido justamente para que se mantenha o departamento de futebol com a mesma estrutura, apesar das troca de peças.
– Como filosofia vou me manter sempre nessa. Mas de vez em quando é necessário fazer ajustes. O principal legado que eu vou deixar aqui é o trabalho de estruturação do departamento, as rotinas. Quem vier para cá, vai ter que se adequar, porque é a cara do Flamengo. Que não fique sujeito a mudanças por conta de perfil, características de profissionais – disse Bandeira, a oito meses do fim de seu mandato.
Blog com EXTRA