Didira pensa grande e confia no título
   29 de março de 2018   │     17:36  │  0

A decisão que começa neste domingo mexe com torcidas e jogadores de ambas as equipes. Pelo Azulão, Didira é um dos que não escondem o desejo de levantar a taça pelo time do Mutange, após deixar escapar o título nas duas últimas temporadas.

Para o meio-campista, inclusive, nem a disputa pela artilharia já estaria encerrada – o atacante Neto Baiano, do CRB, tem oito gols, enquanto Didira soma cinco até aqui -, defendendo que o CSA precisa vencer a primeira partida, com mando de campo do Azulão, para fazer o jogo da volta “com mais tranquilidade”.

“Todo o grupo está voltado para esses dois jogos. Nesta primeira partida, precisamos buscar uma vitória para ter tranquilidade no confronto da volta. Além do mais, o CRB é mais qualificado que o ASA, sem querer desmerecer o time de Arapiraca, que complicou muito a nossa vida nas semifinais, fazendo um duelo histórico. E se entrarmos em campo com a mesma determinação do jogo anterior, tenho certeza de que sairemos com o resultado positivo”, analisou Didira.

Ainda segundo o jogador campeão da Série C em 2017, o time azulino não pensa em revanche contra o tricampeão alagoano. Ele reforça que o clássico será decidido no detalhe, mas que, desta vez, a história será diferente. “Acertamos a trave nas últimas finais e quase não chegamos à decisão neste ano, mas, com Deus no comando, desta vez será diferente”, assegurou.

Já quando perguntado sobre seu momento no Azulão, disse ter superado a fase de altos e baixos da temporada passada. “Agora, estou tendo uma boa sequência de jogos. E sei muito bem o que é uma decisão de Alagoano. Por isso, vou fazer o possível para ajudar meus companheiros dentro de campo. Para mim, o título estadual com o CSA seria a cereja no bolo”, emendou Didira, que faz uma convocação à torcida. “Que o torcedor lote o estádio e nos apoie até o último minuto”.

E Didira também falou sobre a decisão da comissão técnica em realizar a preparação final no Estádio Nelson Peixoto Feijó, na Via Expressa, distante do CT Gustavo Paiva, no Mutange. Para o jogador, a medida foi assertiva porque seria capaz de blindar o elenco de “espiões”.

“Todas as vezes em que treinamos aqui [no CT Gustavo Paiva], sempre surge alguém, até do próprio clube, para levar informações para o outro lado [adversário]. Portanto, vai ser importante treinar no Nelsão”, comentou o meio-campista, acrescentando não procurar saber quem vai estar do outro lado. “Não me preocupo com o outro time. Meu pensamento é em dar o meu melhor pelo CSA”.

Blog com Bruno Soriano/Gazetaweb