Paquetá é um dos jogadores mais aplaudidos nos estádios neste início de temporada. Muito devido à própria performance. O jovem, de 20 anos, oscila menos e tem sido mais agudo do que os medalhões como Diego e Everton Ribeiro no setor de criação. Na quarta-feira, contra o Boavista, em Volta Redonda, torcedores pediram sua convocação para a Seleção Brasileira. O fato de ser prata da casa colabora ainda mais para o carinho das arquibancadas.
Integrado ao elenco profissional, Paquetá começou a temporada de 2017 sem muito espaço. Foi reserva de Matheus Sávio no Sul-Americano sub-20 e não teve muitas oportunidades no time principal do Flamengo.
A ascensão veio junto com a troca de Zé Ricardo por Reinaldo Rueda. Em um primeiro momento, o colombiano tentou usar Paquetá como centroavante, nas ausências de Guerrero e Vizeu. Mas foi quando ele voltou a sua posição de origem, no meio de campo, que ganhou mais espaço e terminou 2017 como titular. A atual temporada serviu como afirmação. Hoje está mais forte, brigador, voltando pra buscar bola na defesa e encarando a marcação.
– Paquetá foi extraordinário, um jogador com muito talento, agressividade ofensiva, boa técnica, muito fino… Muito satisfatório para o futuro do nosso futebol ter um homem de ataque com esse caráter, “hombría” (hombridade, virilidade), mobilidade e agressividade. É muito, muito importante – elogiou Reinaldo Rueda, logo após assumir o Flamengo, em agosto do ano passado.
Da base até o time principal, o jovem Pàquetá teve uma ascensão meteórica no Flamengo (Foto: Infoesporte)
Blog com Globoesporte