Com trocas, São Paulo se mantém estável em sua mediocridade
   11 de março de 2018   │     0:03  │  0

O técnico Dorival Júnior, de camisa azul e óculos, observa o time do São Paulo no Morumbi
Dorival Júnior foi mais um treinador demitido pelo São Paulo em razão dos resultados ruins (Foto: Rubens Chiri/São Paulo)

 

A pífia trajetória de Dorival Júnior à frente do São Paulo difere pouco do desempenho da maioria de seus antecessores. Desde Ney Franco, último campeão pelo clube –Sul-Americana de 2012–, outros oito treinadores, sem contar interinos, assumiram o time.

Demitido do São Paulo após perder por 2 a 0 para o Palmeiras no dia anterior, o técnico deixou o clube com aproveitamento de 51,67%. A média da equipe desde 2012 é de 52,44%.

Dorival chegou ao clube para substituir o ídolo Rogério Ceni em julho do ano passado, com a missão de evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. E conseguiu.

Foram 40 jogos à frente da equipe, com 17 vitórias, 11 empates e 12 derrotas. No entanto, o desempenho no Campeonato Paulista (11 J, 4 V, 2 E e 5 D), e as derrotas nos clássicos para Palmeiras, Santos (1 a 0) e Corinthians (2 a 1) culminaram em sua demissão.

O melhor aproveitamento no clube durante os últimos cinco anos sem título foi de Muricy Ramalho, com 59,94% dos pontos disputados, de setembro de 2013 a abril de 2015.

Os técnicos Juan Carlos Osorio e Rogério Ceni tiveram desempenho similar ao de Dorival Júnior, com 52,87% e 50, 48%, respectivamente.

O argentino Edgardo Bauza, que dirigiu a equipe de dezembro de 2015 a agosto de 2016, obteve 44,44% dos pontos disputados, pouco a mais do que seu sucessor, Ricardo Gomes, que teve 42,59%.

A lista termina com os péssimos resultados de Doriva (33,33%), à frente do time em apenas sete jogos de 2015, e Paulo Autuori (25,49%), que em sua última passagem, em 2013, não conseguiu repetir o sucesso de 2005, quando venceu Libertadores e Mundial.

Blog com FOLHA DE SÃO PAULO