Aos 36 anos, Nenê se vê preparado para jogar aberto no São Paulo
   24 de fevereiro de 2018   │     0:03  │  0

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Quem assistiu ao clássico San-São no último domingo certamente percebeu o veterano meia Nenê, (foto acima/SportTV), jogando aberto pelo lado esquerdo, e Cueva mais centralizado. Muitos críticos e torcedores entendem que o reforço são-paulino pode acabar sendo sacrificado nessa função mais desgastante, mas, ao contrário disso, o próprio atleta fez questão de esclarecer que mesmo aos 36 anos não vê qualquer dificuldade em ajudar o lateral tanto nas jogadas ofensivas quanto defensivamente.

“Eu sempre me cuidei. Clássico é sempre mais pegado, e eu acredito que desempenhei bem essa função, não tive problema, corri praticamente 12 km”, comentou Nenê, ao Sportv.

“Eu já joguei nessa (posição) muitos anos. Eu não estou vendo problema nenhum quanto a isso. Conversei com o Dorival e agora, como acho que ele viu que eu ainda tenho condição de estar ali (na ponta), é só acertar alguns movimentos táticos. A gente ainda tem que entrosar, joguei só quatro jogos”, explicou.

Nenê saiu do Brasil com apenas 20 anos de idade, depois de passagens por Paulista de Jundiaí, Palmeiras e Santos. No Velho Continente, o armador aprendeu a cumprir função, além de colocar em prática suas principais características de armador. Toda essa experiência é válida para o atual momento do São Paulo.

“Essa posição eu joguei muito, principalmente na Europa, claro que eu estava acostumado a jogar mais centralizado, mas eu tinha muita liberdade. Aqui (no São Paulo), meio que a gente estava revezando, Cueva e eu, e agora eu estou um pouco mais fixo jogando aberto. Mas a gente pode variar, Cueva, eu, Diego (Souza), para não ficar estático. A gente está treinando bastante isso”, emendou, refutando que a equipe esteja perdendo velocidade.

O que realmente tem incomodado Nenê não é sua posição em campo, e sim os resultados. Não só os placares em si, já que o São Paulo chegou a vencer três jogos seguidos e mesmo assim saiu de campo vaiado pela torcida tricolor. O desempenho preocupa. A derrota para o Santos no Morumbi só serviu para aumentar essa pressão.

“Hoje em dia é tudo resultado. Eu fiquei indignado com a derrota, porque jogamos bem e perdemos por uma bola. Mas perdemos, e não pode acontecer. Não tem paciência. Hoje em dia é tudo imediatista”, lamentou o jogador.

Blog com Gazeta Esportiva