Clubes reprovam o uso do árbitro de vídeo no Brasileirão
   8 de fevereiro de 2018   │     0:02  │  0

Em uma reunião do conselho arbitral do Campeonato Brasileiro no Rio de Janeiro, ficou decidido que a edição de 2018 da principal divisão do futebol nacional não terá a utilização do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês).

A decisão foi tomada junto com representantes dos 20 clubes da Série A, sendo que 12 deles votaram contra o VAR. A votação teve ainda sete votos a favor e uma abstenção.

Segundo os clubes, o motivo principal pelo qual o sistema de árbitro de vídeo não estará no Campeonato Brasileiro é econômica. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exigia que os clubes pagassem pela instalação da tecnologia.

Por jogo, as equipes da elite do futebol brasileiro deveriam pagar entre R$ 40 mil e R$ 50 mil pela instalação do VAR.

Portanto, nos 380 jogos da competição, o custo total estimado seria de cerca de R$ 20 milhões.

“Vetar foi uma decisão da maioria, pelo custo elevados para os clubes. Para cada clube custaria R$ 500 mil apenas para o segundo turno, ou R$ 1 milhão para o campeonato inteiro. Decidimos esperar a observação na Copa do Mundo e talvez implantar no Brasileiro do ano que vem”, disse o presidente do Vasco, Alexandre Campello.

Os 12 clubes que votaram contra o uso do VAR foram: Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará.

Apesar de ser vetado no Brasileirão, o sistema será utilizado na Copa do Brasil. Ainda não se sabe em qual etapa do torneio o VAR será introduzido, mas deverá ser em uma fase mais próxima da decisão da competição.

Blog com Agência ANSA