Com Dourado, Fla retoma investida em artilheiro depois de alternar ídolos e apostas até o reinado de Guerrero
   3 de fevereiro de 2018   │     0:04  │  0

Henrique Dourado é a nova aposta do Flamengo

O atacante Henrique Dourado é a nova aposta do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)

O reinado de Guerrero no Flamengo ganhou um concorrente de peso. Depois de passar os últimos anos alternando entre apostas emergentes do mundo da bola, centroavantes folclóricos e ídolos no ataque, Henrique Dourado chega para retomar a aposta do clube em artilheiros do Brasileiro. Assim como o goleador de 2017 pelo Fluminense, o Rubro-negro teve há dez anos Josiel, que brilhou no Paraná, e chegou em 2008. No ano anterior, Souza Caveirão invadiu a área depois de se destacar no Goiás. Nenhum deles tão marcante como Dimba, que fez 31 gols pelo mesmo Goiás, e desembarcou na Gávea em 2004. As três lembranças não são boas.

Dimba ficou apenas um ano no Flamengo e marcou 14 gols. Na ocasião, o time vivia crise financeira e técnica, e brigou para não ser rebaixado no Brasileiro. A contratação do atacante gerou críticas de jogadores como o goleiro Julio Cesar, que na época disse que o dinheiro deveria ser usado para pagar salários. Com Souza, em 2007, a situação era melhor. O Caveirão marcou apenas 6 gols na competição nacional pelo Flamengo, mas acabou marcado como ídolo por uma provocação ao Botafogo, com o famoso chororô no Estadual de 2008.

Neste ano, o Flamengo trocou Souza por Josiel. Mas ficou com o cabeludo por seis meses. Os 20 gol pelo Paraná não se repetiram. Na Gávea, ficou seis meses em jejum. Deslanchou no Estadual de 2009, quando marcou 11 gols e foi o vice-artilheiro da competição. No total, 13 no clube antes de sair sem o Flamengo pagar R$ 5 milhões para mantê-lo. Daí em diante, nenhum artilheiro foi trazido, até agora.

Ainda em 2008, Obina marcou histórica pelo folclore e pelos gol nos Estaduais principalmente. No ano seguinte, o Imperador Adriano retornou ao Flamengo e conduziu o time ao hexa brasileiro como artilheiro daquele ano, com 18 gols. Depois disso, vieram Val Baiano e Leandro Amaral, em 2010. Em 2011, Deivid chegou da Europa e acabou marcado pelos gol perdidos. Da Rússia, Vagner Love chegou para o time do coração, fez muitos gols no início, e depois saiu.

Veio a fase do Brocador. Hernane foi o artilheiro do time em 2013, com a conquista da Copa do Brasil. Vendido, deu lugar a novas apostas – Alecsandro, depois Elton. Nenhum encantou. O reinado de Guerrero começou em 2015. Mesmo sem média alta de gols, foi soberano desde então. Apesar das contratações de Kayke, no mesmo ano, e de Damião no ano seguinte. Agora, Henrique Dourado é o desafiante da vez.

Blog com EXTRA