César vê destino sorrir no Fla após perder espaço pela chegada de Alex Roberto e estava prestes a sair
   4 de dezembro de 2017   │     0:01  │  0

Junior Barranquilla X Flamengo
César foi destaque no jogo de volta entre Junior Barranquilla X Flamengo (Foto: LUIS ACOSTA / STF)

 

Uma muralha se ergueu no caminho de César depois dos primeiros anos de destaque no Flamengo. Reserva de Paulo Victor, o jovem, trazido do Audax por R$ 150 mil, pelo então gerente Isaías Tinoco, interrompeu a ascensão ano passado, com a chegada de Alex Roberto, que custou R$ 4 milhões, mais de vinte vezes mais.

Até então, o goleiro, hoje com 25 anos, era reserva de Paulo Victor, quando teve, em 2015, algumas oportunidades com o preparador Wagner Miranda. Em 2016, com a chegada do preparador Victor Hugo, o Flamengo decidiu emprestar o jovem sem lhe dar nenhuma chance. Este ano, após passar por Ponte Preta e Ferroviária, chegou a ter oferta de São Caetano e Paysandu, há algumas semanas.

Mesmo encostado, não foi liberado. Mas a expectativa já era de mudanças de ares. César havia perdido o lugar na fila e caiu para quarto goleiro, com o surgimento de Thiago ano passado na mesma Copa São Paulo de Juniores onde brilhou. Depois da saída de Paulo Victor, em 2016, Thiago foi alçado a goleiro reserva.

Ao contratar Diego Alves e encerrar as dúvidas no gol, o Flamengo viveu uma falsa fartura de goleiros. O reforço não podia atuar na Copa do Brasil, Alex Roberto já andava mal e Thiago teve algumas chances. Nesse momento, César foi mantido por precaução, não por convicção. Embora os relatos de quem trabalhou com ele sejam os melhores.

Na Sul-Americana, Diego Alves foi inscrito e virou solução definitiva, mas acabou machucado. Thiago também teve problemas físicos e Alex Roberto caiu em desgraça. Era a hora de César aproveitar a chance que caiu do céu, reestabelecendo a nova ordem de goleiros no Flamengo e, a princíprio, reconquistando a posição de primeiro reserva.

– O César é um goleiro do Flamengo, formado no Flamengo, que estava esperando com muito profissionalismo. Era nosso quarto goleiro, mas tivemos a situação do Diego Alves, antes do Thiago. Precisávamos esperar para tomar essa decisão. Ele respondeu com atitude e comportamento, além de muito equilíbrio e estrutura – elogiou o técnico Reinaldo Rueda.

Blog com EXTRA