Algoz do Brasil na Copa de 86 elogia seleção de Tite: ‘Equipe não afrouxa’
   13 de novembro de 2017   │     0:01  │  0

Luiz Fernandez é diretor esportivo do centro de formação do PSG (Foto: Fernando Eichenberg/O Globo)

O francês Luis Fernandez é um nome respeitado no futebol em seu país. Como jogador, se ilustrou no PSG e também na seleção nacional. Foi ele quem converteu o último pênalti e eliminou o Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986, levando a seleção francesa à semifinal – quando foram eliminados pela Alemanha Ocidental.

Como treinador, Fernandez comandou o próprio clube da capital parisiense, mas também equipes estrangeiras, como o Athletic Bilbao. Hoje, aos 58 anos, é diretor esportivo do centro de formação do PSG. Para ele, a Seleção de Tite evoluiu em diferentes níveis em relação à equipe que naufragou no Mundial do Brasil, em 2014.

– É uma equipe que conquistou bastante maturidade e experiência, e também uma motivação. 2014 foi um trauma, um péssimo momento para o Brasil. Eu estava lá, e testemunhei a tristeza e a dor no Rio. O futebol é o Brasil. Cresci com 1970, Pelé, Gérson… Joguei com jogadores brasileiros, tive atletas brasileiros no PSG. Sempre considerei os jogadores brasileiros como os melhores, são artistas, mágicos, que trazem outra coisa ao futebol. Por isso, 2014 foi difícil de viver. Mas, hoje, penso que a Seleção se relançou, com um um novo técnico, nova comissão técnica e com jogadores que têm a motivação para buscar outro título de campeões do mundo. Possui jogadores em todas as posições para serem os melhores – diz.

Na sua opinião, a Seleção atual possui “força e qualidade” no plano defensivo, jogadores “bastante complementares” no meio campo, e três ou quatro nomes no ataque que “podem fazer a diferença”.

– O líder é Neymar. É aquele que traz velocidade, espontaneidade, genialidade. Quando ele está muito inspirado, faz muitos estragos. Gosto bastante também de Gabriel Jesus, Philippe Coutinho, Firmino, além dos outros parisienses, Dani Alves, Thiago, Marquinhos. Também há Marcelo. Aprecio igualmente Felipe Melo. Paulinho está retomando sua qualidade e confiança no Barcelona. E há Fernandinho, Casemiro, muita gente. É melhor para o treinador ter a dificuldade da escolha. Ele possui jogadores para qualquer esquema, 4-3-3, 4-4-2, o que quiser.

Blog com Globoesporte