UFC estuda punir Covington; brasileiros se revoltam com ofensas
   2 de novembro de 2017   │     0:02  │  0

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Em um evento de poucos destaques e derrotas decepcionantes dos lutadores brasileiros no UFC São Paulo, o americano Colby Covington, (foto acima), roubou a cena muito mais pelas besteiras que falou do que por sua relevante vitória sobre Demian Maia, pelo peso-meio-médio. Antes e depois da luta, Covington fez duras críticas ao Brasil e à capital paulista, chamada por ele de “buraco”. Depois de ser atingido por objetos ao deixar o octógono, o americano chamou os torcedores de “animais imundos”. Sua postura foi bastante criticada por lutadores brasileiros e também pelo UFC.

Covington, que sonha em disputar o cinturão com o compatriota Tyron Woodley, disse odiar o Brasil e reclamou especialmente dos gritos de “Uh, vai morrer”, que os brasileiros costumam gritar em duelos entre atletas nacionais e estrangeiros. Seu comportamento nada diplomático chamou a atenção de vários lutadores brasileiros com quem Covington treina na academia American Top Team (ATT), na Flórida. Covington não compareceu à entrevista coletiva do evento após as lutas.

O paraibano Antônio Carlos “Cara de Sapato”, que treinou com Covington antes do confronto, disse que o americano terá de dar explicações na academia. “Espero que ele esteja agindo como personagem, mas, mesmo assim, não gostei porque treinei com ele. Ele está desrespeitando meu país, meu povo, as pessoas que eu amo e represento. (…) Passou um pouco do ponto, foi bem desrespeitoso, bem preconceituoso com os brasileiros, então com certeza vai criar um clima super desagradável”, disse Cara de Sapato, que venceu sua luta em São Paulo.

Antônio Pezão foi além e chamou o colega de academia de “FDP”. “Colby, você é uma pessoa suja e antiprofissional, vou te mostrar como respeitar meu país e meu povo”, ameaçou o peso-pesado, em inglês, em postagem nas redes sociais.

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