‘Carta branca não tem pra ninguém’, afirma o novo presidente do COB
   31 de outubro de 2017   │     0:03  │  0

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Novo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley Teixeira, (foto acima), era vice de Carlos Arthur Nuzman, que renunciou este mês para se defender de participação em suposto esquema de compra de votos para o Rio de Janeiro sediar os Jogos Olímpicos do ano passado. A passagem de bastão não teve nenhuma pompa, já que se resumiu a uma transmissão automática assim que Nuzman assinou a sua carta de renúncia de dentro da prisão – ele agora está em liberdade.

Com a decisão da Justiça de proibir o ex-cartola de se comunicar com qualquer membro do COB, Paulo Wanderley tem caminho aberto para modificar a estrutura montada por Nuzman ao longo de 22 anos de presidência. Ao assumir a entidade este mês, ele elogiou o antecessor, mas em seus primeiros dias já dá mostras de que algumas coisas vão mudar.

Ao Estado, o novo presidente disse que “não sabe se o COB gasta muito”, mas está trabalhando em corte de custos. O mais vistoso será a mudança da sede da entidade de um prédio exclusivo na Barra da Tijuca para o Parque Aquático Maria Lenk, junto ao Parque Olímpico. A economia será próxima de R$ 4,5 milhões/ano.

O corte de custos deverá atingir todas as áreas, inclusive um dos principais eventos organizados pela entidade: o Prêmio Brasil Olímpico. O COB chegou a cogitar o fim da premiação, que acontece anualmente desde o início do século, mas decidiu mantê-la com alguns ajustes. “Vamos fazer de uma forma mais realista”, assegurou Paulo Wanderley, informando ainda que ela acontecerá em março do próximo ano.

O dirigente também revelou que irá fazer mudanças no quadro de pessoal da entidade. “Fatalmente, em função do que está sendo posto, poderá haver, sim, algumas mudanças. Mas não é pra já”, sustentou. “Provavelmente no mês que vem já teremos alguma coisa”.

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