Ex-dirigente do Botafogo prevê ‘hecatombe’ em 2018
   1 de setembro de 2017   │     0:03  │  0

Carlos Eduardo Pereira foi salvo pelas luvas da televisãoCarlos Eduardo Pereira diz que o Botafogo foi salvo pelas luvas da televisão (Foto: Domingos Peixoto / 16.01.2017 / Agência O Globo)

A menos de três meses das eleições e com uma temporada de encher os olhos no campo e bola, o Botafogo tem um cenário turvo para 2018. Nos últimos dois anos, os cofres estiveram abastecidos graças a luvas de assinaturas de contratos de televisão no valor de R$ 40 milhões, receita que somente se repetirá em 2024, quando novamente entrará no clube tal verba extra pela renovação dos direitos de transmissão. Além disso, as parcelas do Ato Trabalhista sofrerão acréscimo. E as do Profut terão desconto reduzido de 50% para 25%.

“Uma hecatombe em 2018″, prevê um ex-dirigente das finanças, que entrou para o clube com o presidente Carlos Eduardo Pereira, mas se afastou no ano passado por razões profissionais, embora ainda seja aliado da situação. ” O clube viveu de luvas de assinaturas de contratos de tevê nos últimos dois anos. Só vai ter isso outra vez em 2024. Ao mesmo tempo em que perderemos cerca de R$ 40 milhões em receita, teremos um aumento de despesas na ordem de R$ 20 milhões, entre aumento do Profut e do Ato Trabalhista. Onde conseguiremos aguentar um deficit de R$ 60 milhões? Aproveite bem 2017. É o que estou fazendo”, encerra, pedindo anonimato.

Blog com EXTRA