Companheiros de Neymar e Coutinho no Mundial Sub-17 de 2009. Onde estão?
   9 de outubro de 2016   │     0:02  │  0

Protagonistas da Seleção contra a Bolívia, Neymar e Philippe Coutinho jogam juntos com a amarelinha desde os 15 anos, mas não fizeram sucesso sempre. A primeira competição internacional da dupla foi o Mundial Sub-17 de 2009, na Nigéria, em que o Brasil foi eliminado na primeira fase após vencer o Japão por 3 a 2 na estreia e ser derrotado por México e Suíça (ambos por 1 a 0).

Aquele time, que saiu do torneio debaixo de várias críticas, revelou vários jogadores que hoje fazem sucesso em grandes clubes. E, além de Neymar e Coutinho, tem Casemiro e Alisson como titulares da Seleção principal. Confira o destino de cada um.

Alisson (goleiro): goleiro titular, falhou no gol da derrota por 1 a 0 para a Suíça que eliminou o Brasil. Mas se recuperou, ganhou a posição de titular no Inter e rumou para a Europa. Atualmente está no Roma e é titular da Seleção brasileira.

Crystian (lateral-direito): revelado no Santos, chegou a ter chances nos profissionais, mas não se firmou. Passou por Boa Esporte, Paulista, Paraná, Paysandu e Penapolense, clube que defende atualmente.

Gerson (zagueiro): capitão do time, Gerson era elogiado pelo potencial que mostrava em campo, mas no Grêmio, clube que ele defendia, sempre houve dúvidas em relação ao sucesso dele por causa da altura (tem 1,77m). Não se firmou e passou, depois, por Oeste, RB Brasil e Atenas-URU. Em 2016, assinou com o Mumbai City, da Índia.

Romário Leiria (zagueiro): canhoto, Romário Leiria era do Internacional e tinha muito cartaz na base. Foi também campeão mundial sub-20 em 2011, mas não se firmou no Colorado. Passou por Náutico, Paysandu e Novo Hamburgo e agora tenta a sorte no Marítimo, de Portugal.

Dodô (lateral-esquerdo): o então lateral do Corinthians surgia como uma das principais promessas da equipe. Teve poucas chances no time principal, mas, após boa passagem pelo Bahia, foi para o Roma. De lá, para o Internazionale, e agora para o Sampdoria.

Casemiro (volante): ainda chamado de Carlão em 2009, Casemiro atuava mais adiantado do que hoje, como um segundo volante, e chegava bem para finalizar de fora da área. No ano seguinte, estreou pelos profissionais do São Paulo, e de lá foi para o Real Madrid, onde é titular absoluto desde a chegada de Zinedine Zidane ao comando técnico. É também absolutou na Seleção, mas ficou fora do jogo contra a Bolívia por lesão.

Guilherme Batata (volante): autor de um dos gols da vitória por 3 a 2 sobre o Japão na estreia, Guilherme Batata era um volante que aliava boa marcação e qualidade no chute de longe. Mas jamais se firmou no Furacão, e rodou emprestado por vários clubes. O último foi o Luverdense, em 2016.

Wellington Nem (meia): meia de origem, Wellington Nem fez parte de uma tentativa de Lucho Nizzo de deixar a equipe mais ofensiva na competição, e chegou a atuar como segundo volante. Não foi bem, mas deu a volta por cima e acabou vingando nos profissionais como atacante, pelo lado do campo. Foi titular do Fluminense campeão brasileiro de 2012 e hoje está no Shakhtar Donetsk.

Zezinho (meia): foi o craque do Sul-Americano Sub-17 daquele ano, e para muitos gaúchos, era melhor do que Neymar na época. Foi mal no Mundial e depois, apesar de alguns brilharecos em Santos e Atlético-PR, teve a carreira prejudicada pela intensa vida noturna.

Wellington Silva (atacante): Um dos dois jogadores nascidos em 1993 do grupo, Wellington Silva foi também um dos poucos a se salvar no fracasso brasileiro. Pouco depois, estreou nos profissionais do Fluminense, mas ficou pouco tempo. Foi vendido para o Arsenal, não se firmou, rodou por clubes espanhóis e retornou ao Flu tirando o sobrenome por já haver um homônimo na equipe. Faz um ótimo Campeonato Brasileiro.

Luis Guilherme (goleiro): herói do Sul-Americano daquele ano na decisão por pênaltis, Luis Guilherme chegou ao Mundial na reserva. O goleiro, que era visto como uma joia no Botafogo e chegou a treinar no Arsenal, no Manchester City e no Blackpool, da Inglaterra. Mas não se firmou. Rodou por vários clubes e recentemente terminou o curso de psicologia.

Romário (lateral-direito): comparado a Maicon no início da carreira, Romário surgiu bem no vitória, mas sofreu com uma série de lesões no joelho e não conseguiu uma boa sequência no Vitória. Em 2016, foi emprestado ao Londrina.

Sidimar (zagueiro): muito elogiado na base do Atlético-MG, Sidimar foi muito prejudicado por lesões no joelho que o impediram de ter uma sequência. Aos 24 anos, depois de atuar por Araxá, Villa Nova e Madureira, está no Tupi, novamente machucado.

Elivelton (volante): jogador de muita marcação e força física, Elivelton não teve chances nos profissionais do Santos. Passou, posteriormente, por Boa Esporte e Oeste, clube pelo qual disputou o último Paulistão antes de rescindir o contrato, em setembro.

Giovani (atacante): cria da base do Internacional, Giovani era uma das opções entre os reservas. Passou pelos juniores do Fluminense, rodou o interior gaúcho e em 2016 atuou pelo Sergipe, sob o comando do técnico Clemer.

Willen (atacante): estreou junto com Philippe Coutinho nos profissionais do Vasco e tinha o apelido de Charuto. Teve chances, mas aos poucos foi perdendo espaço e rodou por vários clubes até ir para o futebol tailandês em 2016.

Felipinho (atacante): baixinho e rápido, Felipinho fazia sucesso no Internacional no sub-17 e rapidamente foi vendido para o futebol sul-coreano. Rodou novamente por clubes pequenos do Brasil, e atualmente está no Muharraq, do Bahrein.

João Pedro (meia): versátil, João Pedro podia atuar em várias posições do campo e logo subiu aos profissionais do Atlético-MG. Foi vendido ao Palermo, mas não teve sucesso e acabou emprestado ao Peñarol. Após passagem discreta pelo Santos, voltou à Europa e está no Cagliari.

André Lucas (goleiro): cria do Corinthians, passou também pelo Santos e rodou pelo interior paulista até chegar ao Cuiabá, clube que defende atualmente.