No CRB, surgiu uma baixa de última hora para a partida contra o Bragantino. É que na manhã de hoje, quando o elenco ainda estava em Maceió, o goleiro Júlio César sentiu desconforto muscular e foi cortado da delegação, que tem como novidade o atacante Luidy.

O atleta andou às voltas com lesão durante a semana, mas foi liberado pelo departamento médico, treinou nesta manhã e não sentiu mais nada da pancada que sofreu ainda na partida contra o Sampaio Corrêa: perna esquerda.

Com a lesão de Júlio César, Juliano deve voltar ao gol. E as novidades não devem parar por aí. O lateral-direito Marcos Martins, que diante do Bahia cumpriu suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo contra o Sampaio Corrêa, deve recuperar a titularidade, com isso empurrando Bocão para a suplência.

O técnico Mazola Júnior ainda teria dúvidas, estas de ordem tática, pois Diego pode aparecer no meio, em lugar de Roger Gaúcho, abrindo vaga para Peri na lateral esquerda.

Uma provável escalação do Galo da praia para o jogo das 16h deste sábado, no Estádio Nabi Abi Chedid, é com Juliano, Marcos Martins, Diego Jussani, Adalberto e Diego (Peri); Olívio, Matheus Galdezani, Gerson Magrão e Roger Gaúcho (Diego); Luidy e Zé Carlos.

O CRB é 8º colocado da Série B 2016, com 40 pontos – 13 a mais que o próximo rival, que abre a zona de rebaixamento.

Aguarde mais detalhes.

Blog com Francisco Cardoso/Gazetaweb

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Luidy contempla um dos campos do CT Marcos Barbosa, o Ninho do Galo, de onde sairá para o Corinthians Paulista (Foto: Denison Roma/GloboEsporte.com)

Contratado pelo Corinthians, o atacante Luidy não gosta muito de dar entrevista. É tímido fora de campo, reservado. Ele conversou com a reportagem do GloboEsporte/AL na noite de ontem, por telefone, e, a princípio, disse que não ficou sabendo do acerto com o clube paulista. Depois, admitiu que acompanhou o noticiário nacional. O nome do garoto, de apenas 20 anos, ganhou destaque na imprensa e despertou a curiosidade dos torcedores alvinegros. Ele é o primeiro reforço do Timão para 2017.

– Não sei nada (sobre a negociação). Primeiramente, agradeço a Deus pelo que está acontecendo na minha vida. Esse ano foi o mais importante da vida, as coisas estão dando certo. Não deu tempo de parar para pensar. Mas estou focado apenas no CRB. Inclusive, voltei a treinar normalmente (não jogou contra o Bahia por ter levado uma forte pancada na perna esquerda) e estou à disposição para a partida de sábado (em São Paulo, contra o Bragantino) – comentou o atacante.

Luidy disse que não torce por nenhum clube de fora de Alagoas, mas sempre pensou em jogar na Série A do Brasileiro. Ele estreou no profissional do CRB este ano, virou titular no estadual e, com seis gols, é o artilheiro do time na Série B.

– Eu sempre sonhei em crescer na carreira (defender um clube de projeção nacional). Só não esperava que tudo acontecesse tão rápido. Fiz 20 anos em julho. Mas estou tranquilo.

Luidy é evangélico, discreto, não faz marketing e não deu trabalho ao técnico Mazola Júnior fora de campo. Nunca reclamou quando foi substituído, e esperou pela oportunidade tranquilo, sempre treinando. No time profissional, marcou oito gols com a camisa do CRB.

Ele começou a jogar em União dos Palmares, cidade onde nasceu, e se transferiu para o Galo há dois anos. De acordo com o presidente do time alagoano, Marcos Barbosa, o jogador só vai começar a treinar no Corinthians depois da Série B.

Blog com Denison Roma/GloboEsporte/AL

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O Olaria tem seu patrimônio disponibilizado em leilão que não tem comprador (Foto: Divulgação)

Já se passaram 37 anos desde que o time do Olaria, liderado por um centroavante baixinho que atendia pelo nome Romário e tinha 13 anos, sagrou-se campeão carioca da categoria infantil. O ano era 1979 e a fase tão boa que, dois anos depois, o clube a conquistaria seu principal título, a Taça de Bronze de 1981, espécie de Terceira Divisão brasileira.

Desde então, o clube perdeu patrocínios, deixou de participar do Campeonato Brasileiro – hoje disputa a segunda divisão do Campeonato Carioca – e acumula dívidas de pelo menos R$ 2 milhões. Por causa delas, toda a estrutura do Olaria Atlético Clube, inclusive um estádio com capacidade para 6 mil torcedores, já foi levado a leilão quatro vezes, a última há dois dias. O lance mínimo inicial era de R$ 15 milhões, mas, em segunda chamada, caiu pela metade, como prevê a lei. Mesmo por R$ 7,5 milhões, não houve interessados em arrematar o imóvel.

Conhecido como “alçapão da Rua Bariri”, o estádio Antônio Mourão Vieira Filho, construído em 1947, tem história no futebol do Rio. Ali, Fluminense, Vasco, Botafogo e Flamengo costumavam penar para sair com um bom resultado. No Campeonato Carioca de 1971, vencido pelo Fluminense, o Olaria chegou em terceiro lugar, à frente de Flamengo e Vasco, em time em que se destacavam o meia Afonsinho (pioneiro na luta pelos direitos dos atletas de futebol), o baixinho Osni na ponta-direita, o lateral-esquerdo Alfinete (logo comprado pelo Vasco) e o zagueirão Miguel, que naquele ano foi convocado para a seleção brasileira e mais tarde integrou a famosa Máquina Tricolor, ao lado dos tricampeões Rivellino, Paulo Cesar Caju, Félix e Carlos Alberto Torres.

Situado na Leopoldina, área histórica da zona norte do Rio, hoje mais conhecida pelos conflitos entre policiais e traficantes, a sede do clube fundado há 101 anos é tombada pela prefeitura do Rio desde 2013. Assim, não pode sofrer alterações estéticas. Quem arrematar o imóvel terá que mantê-lo como está. Essa é uma das explicações pela falta de interessados.

Vice-presidente jurídico do clube desde março, o advogado Lenivaldo Gomes da Silva, de 63 anos, expõe outra razão: “Quem vai querer construir algum prédio tão perto do morro do Alemão, com tanta violência por aqui?”

Silva disse que só soube que o clube iria a leilão na última terça-feira horas antes de ele ocorrer. “Ainda estou tomando pé da situação, levantando as dívidas”.

Blog com O ESTADO DE SÃO PAULO

 

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