Usain Bolt liga pouco para os seus críticos e vive sem medo de ser feliz
   28 de julho de 2016   │     0:04  │  0

Usain Bolt será uma das maiores atrações dos Jogos do Rio (Foto: sports.ndtv.com)

Em 2009, Usain Bolt não tinha completado nem um ano no topo do mundo. Depois dos recordes e ouros nos Jogos de Pequim, ele teria de repetir o feito no Mundial de Atletismo em Berlim, em agosto daquele ano. Quatro meses antes da competição, levou (deu nos fãs) um susto. O homem mais rápido do planeta perdeu o controle de sua BMW e capotou em uma rodovia jamaicana. De madrugada. Com duas mulheres no carro.

Foi um choque. As informações indicavam uma noitada sem controle quando deveria, em tese, estar focado nos treinos. Usain Bolt saiu do hospital no mesmo dia. Exceção feita a pequenas lesões nos pés que o deixaram mancando, o jamaicano estava bem, assim como as duas mulheres que o acompanhavam. O astro não deu nenhum sinal de arrependimento. Diante de um batalhão de repórteres, ele acenou, sorriu, entrou em um (outro) carro e se limitou a dizer:

“Eu estou bem, pessoal. Depois a gente se fala”

Bolt era acusado de estar tão fora de controle quanto seu carro. O acidente, então, poderia ser um “despertador” para que ele acordasse a tempo. Ele não poderia se importar menos. Em Berlim, faria a melhor apresentação de sua carreira, com ouro e recorde mundial nos 100 m e 200 m, além da conquista no 4×100 m. A lição disso tudo? O homem mais rápido do mundo faz o que quer e não é de pedir desculpas ou se explicar. Fora das pistas de atletismo, isso significa viajar, namorar, dançar, beber e se divertir.

 

Blog com UOL Esporte