Até que o CRB começou muito bem o seu duelo contra o Paysandu, em Belém do Pará. Abriu o placar com o Zé Carlos, aproveitando uma falha da zaga do ‘Papão da Curuzu’, mas permitiu o empate no final da etapa inicial com Aylon deixando do placar em 1 x 1.
No 2º tempo o time alagoano foi decepcionante, sofreu uma virada até certo ponto sem nenhuma dificuldade para o Paysandu, com gols marcados por Ricardo Capanema aos 23 e Leandro Cearense aos 27 e 43. Wellington Júnior ‘fechou o caixão’ aos 48, já nos descontos. O placar de 5 x 1 refletiu a superioridade do adversário em campo e o péssimo desempenho do Galo.
O CRB continua na 11ª posição, com 44 pontos, livre de qualquer possibilidade de rebaixamento. Seu próximo jogo será diante do Atlético/GO, sábado, dia 7 de novembro, às 20 horas, no Estádio Rei Pelé.
Os jogadores participaram de um movimentado treino na tarde de ontem em Ananindeua-PA (Foto: Assessoria/CRB)
O Clube de Regatas Brasil está com sua formação definida para enfrentar o Paysandu na tarde de hoje, duelo que terá transmissão de alta qualidade no Timaço da Gazeta e Palmeira FM 104.1 de Palmeira dos Índios.
Com várias alterações e com bom astral, o time alagoano entra em campo para buscar pontos, e alcançar um posição na tabela da Série B que represente um ganho na próxima temporada, além da já conquistada vaga na mesma competição em 2016.
No dia de ontem o técnico Mazola Júnior fez um treinamento no CT do Kaza, no município de Ananindeua, distante 20km da capital paraense e localizado na região metropolitana de Belém, definindo o time que vai enfrentar o Paysandu.
O treinador do Galo não admite acomodação por parte dos jogadores, em função da situação tranquila do clube em relação ao seu prosseguimento na Série B. O objetivo hoje é vencer o Paysandu, mesmo jogando fora de casa.
O Galo não pode contar com o goleiro Júlio César, que está em São Paulo, o lateral-esquerdo Pery, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, além dos volantes Somália e Josa que estão machucados.
Mazola Júnior vai colocar em campo um time modificado em função dos problemas existentes. Juliano será o goleiro, Bocão entra na lateral-direita, no lugar de Somália, que atuou improvisado na posição, e Gleidson Souza vai substiutuir Pery.
No meio campo, Wellington Saci voltar ao time para substituir Josa. Outra mudança que pode acontecer é no setor ofensivo, com o atacante Maxwell ou Ricardinho no lugar do meia-atacante Clebinho.
Assim, o provável time do CRB terá esta formação: Juliano; Bocão, Diego Jussani, Gabriel e Gleidson Souza; Olívio, Wellington Saci, Gérson Magrão e Danilo Bueno; Maxwell (Ricardinho) e Zé Carlos.
O técnico alvirrubro ainda conta com o goleiro Bruno, o zagueiro Audálio, os volantes Glaydson e Leandro Brasília, os meias Cañete e Clebinho e os atacantes Ricardinho e Isac. A bola vai rolar às 16h30, no Mangueirão, em Belém do Pará.
O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão), Wolfgang Niersbach, voltou a negar de forma veemente que houve compra de votos por parte da entidade para vencer a disputa que elegeu a Alemanha sede da Copa do Mundo de 2006. Em uma entrevista coletiva organizadas às pressas, em Frankfurt, o dirigente ressaltou que “tudo foi feito com meios honestos”.
Niersbach se manifestou publicamente após receber forte pressão de organismos regionais de futebol da Alemanha, que cobraram explicações para a acusação de que foram utilizados cerca de US$ 6 milhões para a candidatura do país comprar apoio no processo de escolha da sede do Mundial de 2006.
O dirigente confirmou que houve um pagamento feito à Fifa, reportado na semana passada pelo semanário alemão Der Spiegel, mas esclareceu que o mesmo foi realizado para organização da Copa, em uma reunião ocorrida em 2002, dois anos depois de a Alemanha ter sido eleita sede da competição. Isso em uma votação realizada em 2000 pelo Comitê Executivo da entidade que controla o futebol mundial.
Niersbach disse que o acordo ocorreu durante uma reunião que contou com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o então presidente do comitê organizador do Mundial, Franz Beckenbauer, em janeiro de 2002. Na última sexta, porém, o Der Spiegel informou que um “Caixa Dois” de 10,3 milhões de francos suíços (cerca de US$ 6 milhões na época) foi criado para comprar os votos de quatro representantes da Ásia no Comitê Executivo da Fifa.
O líder da DFB, entretanto, negou que isso tenha ocorrido e ressaltou: “A mensagem chave é que tudo foi feito com meio honestos para a candidatura à Copa de 2006. Não houve ‘Caixa Dois’, não houve compra de votos”. Ele já havia negado estas acusações do semanário alemão também na última segunda-feira.
Niersbach afirmou ainda que visitou a residência de Beckenbauer na Áustria, na última terça, onde falou sobre o acordo que foi feito entre ele e Blatter. Na época do acordo, a Fifa se comprometeu a fornecer um subsídio de 250 milhões de francos suíços (cerca de 170 milhões de euros no câmbio daquela ocasião), mas, segundo Niersbach, a entidade só aceitava ceder este valor se recebesse previamente a quantia de 10 milhões de francos suíços (cerca de 6,7 milhões de euros) para o Comitê de Finanças da Fifa. Este valor, no caso, teria sido pago como forma de garantia para o trato e depois seria devolvido pela entidade máxima do futebol.
Naquela ocasião, Beckenbauer concordou em assumir o pagamento para fins privados, uma vez que considerou que a situação financeira global do mundo era sólida, mas acabou sendo o então executivo da Adidas, o francês Robert Louis Dreyfus, que fez a transferência. E, ao ser questionado sobre o motivo para Dreyfus ter feito o pagamento, o presidente da DFB admitiu: “Nem eu tenho claro isso. Não posso responder essa pergunta”.
Naquela ocasião, Beckenbauer concordou em assumir o pagamento para fins privados, uma vez que considerou que a situação financeira global do mundo era sólida, mas acabou sendo o então executivo da Adidas, o francês Robert Louis Dreyfus, que fez a transferência. E, ao ser questionado sobre o motivo para Dreyfus ter feito o pagamento, o presidente da DFB admitiu: “Nem eu tenho claro isso. Não posso responder essa pergunta”.
O presidente da NFB ainda assegurou que “o Comitê Organizador da Copa do Mundo teve três possíveis vias de renda: venda de ingressos, patrocínios e um subsídio para a organização”.
Apesar de todas as alegações de Niersbach, uma comissão da DFB está investigando o caso, bem como um internacionalmente respeitado escritório de advocacia, mas o dirigente não soube dizer quanto tempo levará a apuração. Promotores alemães estão examinando se há motivos para a abertura de uma investigação sobre as acusações.
Atlético/MG x Flamengo repetem o grande clássico brasileiro na Liga Sul-Minas-Rio
A Liga Sul-Minas-Rio já definiu a tabela da competição. Serão três grupos de quatro times cada, que jogarão entre si. O campeão de cada chave e o melhor segundo colocado avançam para as semifinais. O torneiro tem início definido para o dia 27 de janeiro, três dias antes da estreia dos campeonatos estaduais (Carioca, Mineiro e Gaúcho).
O Grupo A é composto de Flamengo, Atlético-MG, América-MG e Figueirense. Já o Grupo B terá Grêmio, Internacional, Coritiba e Avaí. Por fim, o Grupo C conta com Cruzeiro, Fluminense, Atlético-PR e Criciúma.
Quem se classificar para a Libertadores terá que se adaptar ao calendário com a nova competição. Assim, essas equipes só jogarão a segunda rodada da Liga Sul-Minas-Rio no dia 24 de fevereiro, uma semana depois que os demais times.
Flamengo, Fluminense, Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio e Inter terão vantagem em seus grupos já que jogarão dois dos três jogos como mandante. O contrário ocorre com Coritiba, Atlético-PR, Avaí, Figueirense, América-MG e Criciúma (ou Chapecoense) que serão visitantes em duas oportunidades.
A dúvida com relação à participação de Criciúma ou Chapecoense ocorre pela regra da competição, que utilizará o ranking da CBF, que poderá mudar até o fim do ano, para definir as equipes de Santa Catarina que jogarão o novo torneiro.
O Flamengo estreia contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, no dia 27 de janeiro. Na mesma data, o Cruzeiro visita o Criciúma (ou Chapecoense), em Santa Catarina, e o Fluminense recebe o Atlético-PR, no Maracanã.
No dia seguinte, 28, outros três jogos encerram a primeira rodada: América-MG recebe o Figueirense, em Belo Horizonte, Grêmio visita o Avaí, na Ressacada, e o Inter mede forças com o Coritiba, no Beira Rio.
Vasco está há nove jogos invicto, mas vem de quatro empates seguidos (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
A campanha do Fluminense no Brasileirão de 2009, quando tinha só 1% de chances matemáticas de escapar do rebaixamento e conseguiu o milagre no jogo final do campeonato, vem servindo como um norte para o Vasco. O clube, que na atual temporada também chegou a ser dado como virtual rebaixado com 99% de risco de cair, vinha desde a 27ª rodada com retrospecto melhor no comparativo com o Tricolor há seis anos. Mas após o empate sem gols com o Grêmio, o Cruz-Maltino terminou pela primeira vez durante o returno com desempenho idêntico ao do rival: 30 pontos e ocupando a lanterna da competição.
Ou seja, mesmo para os vascaínos mais pessimistas, ainda há esperança. E a comparação matemática entre as campanhas ainda é favorável: o Cruz-Maltino tem 89% de risco de queda ao lado do Joinville, segundo cálculos do matemático Tristão Garcia. Em 2009, o Fluminense tinha a essa altura do campeonato 93% de chances de ser rebaixado, mesmo número do Sport, de acordo com o também matemático Oswald de Souza. Na época, o Tricolor estava a cinco pontos do Botafogo, primeiro fora do Z-4, enquanto o time de Jorginho está a quatro do Avaí.
Porém, os números podem mostrar outra realidade se comparado aos anos anteriores em que o Vasco acabou rebaixado para a Série B do futebol nacional. A campanha atual (7 vitórias, 9 empates e 16 derrotas) é inferior à de 2008, quando a esta altura o clube estava em 19º lugar com 31 pontos (8 vitórias, 7 empates e 17 derrotas), e à de 2013, em que a equipe terminou a 32ª rodada na 17º posição com 36 pontos (9 vitórias, 9 empates e 14 derrotas).
Para escapar da degola, o Fluminense na época contou com cinco vitórias e um empate nos últimos seis jogos. Se repetir esses números, o Vasco chegaria a 46 pontos e se garantiria na Primeira Divisão. Os próximos adversários do Cruz-Maltino serão o próprio rival Tricolor, o Corinthians e o Santos em casa, além do Palmeiras, Joinville e Coritiba fora. Uma coincidência entre as tabelas dos dois times, em 2009 e 2015, é que ambas fecham a última rodada no Couto Pereira. Será que o Campeonato Brasileiro terá um novo milagre em Curitiba?
Vasco está há nove jogos invicto, mas vem de quatro empates seguidos (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
