Já pensando na próxima temporada com o rebaixamento no Campeonato Brasileiro decretado, o Botafogo sabe que terá de montar um time ainda mais modesto do que o atual. A nova diretoria pretende manter os pés no chão e ainda estruturar o futebol, tentando manter os salários em dia.
“Vamos montar uma estrutura hierarquizada, verticalizada, onde as pessoas saibam a quem vão atender e quais serão seus compromissos. Os amigos do presidente opinavam no futebol. Com isso, não se sabia quem mandava, e os atletas não tinham a quem obedecer. Temos que montar um elenco que nos dê condições de honrar todos os compromissos, o que nos permite fazer cobranças. Então, é bem pé no chão mesmo. Mas, claro, que o time tenha espírito vencedor, até para ter condições de responder às nossas cobranças”, contou Gustavo Noronha, que será diretor não-remunerado de futebol, ao jornal ‘Extra’.
A barca alvinegra para 2015 ainda será definida a partir de semana que vem, mas é esperado que muitos jogadores deixem o clube. O técnico Vagner Mancini e o diretor Wilson Gottardo também ainda não sabem se ficam – e a possibilidade de deixarem General Severiano é grande. O primeiro a sair é o auxiliar e ex-treinador Eduardo Húngaro, conhecido pela ligação próxima a Maurício Assumpção e que ainda recebe salários altos.
