O futebol brasileiro sempre foi pródigo em apelidos. Inúmeros craques ganharam o mundo sendo chamados por sua alcunha. Aliás, é difícil imaginar que Pelé e Garrincha teriam feito o mesmo sucesso se fossem conhecidos por Edson e Manuel, respectivamente.
Na Europa, é corriqueiro os jogadores serem chamados pelo sobrenome. Mas no quesito apelido o Velho Mundo não deixa tanto a desejar.
O site da Uefa elencou os ‘codinomes’ mais engraçados de todos os tempos do futebol europeu. Na lista, pode-se encontrar também jogadores sul-americanos, mas quem fizeram sucesso na Europa, casos do argentino Zanetti e do mexicano Javier Hernández.
Confira, abaixo, alguns dos apelidos mais pitorescos do futebol europeu, com sua respectiva explicação:
Assassino com cara de bebê (Solskjaer): Fez sucesso no Manchester United nos anos 90. O norueguês, hoje técnico do Cardiff, ganhou o apelido por conta do seu rosto de garoto e a incrível facilidade em marcar gols.
Bieber (Kokorin): Sensação do futebol russo, Kokorin tem algumas semelhanças com o ídolo teen Justin Bieber.
Dino (Koller): No alto dos seus 2,02 de altura, Koller sequer precisava saltar para cabecear. Assim fez muitos gols pelo Borussia Dortmund e pela seleção tcheca. E foi presenteado com a carinhoso apelido de Dino, diminutivo de dinossauro.
Cabeça de dragão (Munteanu): Parceiro de Hagi na seleção romena, Munteanu chamava também a atenção pelo tamanho privilegiado de sua cabeça. Em romeno, era conhecido como Cap de Zmeu, ou cabeça de dragão.
Harry Potter (Quaresma): A eterna promessa do futebol português fez algumas mágicas no início de carreira, quando defendia o Porto.
A pequena ervilha (Javier Hernández): O atacante mexicano do Manchester United herdou o apelido de seu pai, Chicharo, ervilha em espanhol, por conta dos seus olhos verdes. Javier Hernández, então, ficou com a versão mais ‘infantil’ da alcunha.
Homem-cobra (Rensenbrink): O famoso atacante holandês se caracterizava pelo seu corpo esguio, o que lhe rendeu o apelido de De Slangemens, ou homem-cobra.
Trator (Zanetti): Aos 40 anos, Zanetti continua justificando o seu apelido na Inter de Milão. Foi chamado assim por conta de sua entrega em campo, e pelo estilo sempre persistente e batalhador.
Tio (Bergomi): Em um dos seus primeiros treinos na equipe principal da Inter de Milão, Bergomi, então com 18 anos, apareceu com um vistoso bigode. Surpreso, o seu colega Marini questionou: “O quê? Você tem mesmo 18 anos? Parece meu tio”.
Esfinge (Robert Herbin): Técnico do St.Étienne nos anos 70, Herbin ostentava uma não tão bela juba ruiva. Além disso, suas coletivas eram sempre carregadas de um tom enigmático. Daí o apelido.
O gigante adormecido (Pavlyuchenko): Enquanto treinava a seleção russa, o holandês Guus Hiddink se impressionou com a altura de Pavlyuchenko – 1,88m – e o fato de não causar muitos estragos na maioria dos jogos, mas geralmente resolver em partidas decisivas.