- Cristóvão Borges e Daniel Freitas: momento de muito trabalho e conversa no Vasco
O Vasco convive com graves problemas financeiros desde o início do ano. Os atrasos de salários já causaram a interrupção no regime de concentração e inúmeras insatisfações do elenco. Com a eliminação na Copa Libertadores e sob risco de debandada de jogadores fundamentais, a diretoria trabalha nos bastidores para resolver delicadas pendências e manter o elenco até o final do Campeonato Brasileiro.
Pela competição, o Vasco fez a sua segunda partida, ontem, vencendo a Portuguesa por 1 x 0, no Canindé. Os dirigentes trabalham para segurar os atletas. O processo envolve diretamente a captação de novos patrocínios. Como o clube não recebe diretamente a verba da Eletrobrás – pois ainda possui dívidas tributárias com o governo -, o departamento de marketing corre atrás de alternativas.
Hoje, o Vasco depende de uma ação movida pelo Sindicato dos Clubes para que os funcionários recebam seus salários quando completam três meses de atraso. Esta prática desagrada aos executivos da Eletrobrás e inúmeras explicações já foram solicitadas. A relação não é das melhores e a diretoria sabe que para um alívio financeiro precisa resolver a questão.
Sem a solução dos patrocínios, o clube deixa de receber receitas que seriam investidas nas renovações e aquisições de jogadores. A situação incomoda e faz com que os cartolas tratem-na como emergencial.
A maior preocupação da diretoria envolve o assédio europeu em torno do zagueiro Dedé e do volante Romulo. O atacante Eder Luis e o volante Fellipe Bastos também estão com suas situações indefinidas. Fagner e Renato Silva são outros problemas que a diretoria precisa resolver em relação aos contratos. O veteranoJuninho deu mostras de que ainda quer passar uma temporada em São januário. De certo até o momento apenas a saída do volante Allan para a Udinese-ITA.
