O zagueiro brasileiro Breno, do Bayern de Munique, vai continuar em prisão preventiva por suspeitas de ter incendiado a própria casa. Após ouvir na tarde de ontem as explicações do jogador e de seu advogado, a Justiça alemã negou o pedido de habeas corpus.
A Promotoria decidiu esperar e receber, por escrito, os resultados das últimas investigações periciais, conforme explicou uma porta-voz desse departamento judicial.
O advogado do atleta, Werner Leitner, reiterou sua certeza na rápida libertação de Breno, 21 anos. Ele informou que seu cliente mostrou, enquanto depôs na Promotoria, estar disposto a colaborar com a Justiça.
Breno foi preso preventivamente no sábado por suspeitas de ter provocado na semana passada o incêndio de sua casa, nos arredores de Munique.
Segundo a imprensa alemã, antes do incêndio – ocorrido na noite de segunda para terça-feira da semana passada – aconteceu uma forte discussão na casa, depois da qual a mulher do jogador, Renata, deixou o imóvel levando os três filhos – um do próprio casal, chamado Pietro, e dois do casamento anterior de Renata.
A residência pegou fogo por volta da meia-noite, quando só Breno estava nela. A imprensa alemã divulgou nos últimos dias que, com a chegada das autoridades, o brasileiro entregou três isqueiros.
Pouco depois de soar o alarme, a mulher do jogador teria voltado para a casa com a intenção de consolar o marido, acompanhada por outro brasileiro do Bayern, o lateral direito Rafinha,
A direção do clube considerou o anúncio da prisão do atleta como “desumano” e afirmou que fará de tudo que estiver ao seu alcance para libertar o atleta.
Desde sua contratação, em 2008, o defensor revelado no São Paulo sofreu com uma série de lesões e, de acordo com o que indicou o próprio advogado Leitner, estava com depressão.